Capitulo 6 – Carlisle
-
AAAAIIII –
gritei de dor e cai no chão.
- Isso é pra você aprender a não se meter com o
namorado dos outros – falou a lacraia oxigenada.
- EU VOU ACABAR COM VOCÊ – gritei, mas antes que eu
chegasse perto dela Edward me segurou pela cintura.
- Fica calma Bella – ele falou pra mim.
- CALMA? VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMA? ESSA LACRAIA
OXIGENADA ME JOGA NO CHÃO, E VOCÊ QUER QUE FIQUE CALMA? – continuei gritando e
me debatendo.
- LACRAIA OXIGENADA É A SUA MÃE, SUA PUTINHA DE
ESQUINA – ela gritou vindo pra cima de mim só que o Emmett chegou antes e
agarrou ela.
- NÃO TÂNIA, EU NÃO SOU COMO VOCÊ QUE ABRE A PERNA
PRO PRIMEIRO QUE PASSAR – revidei.
- EU PREFIRO DÁ PRA QUALQUER UM A TER UM PAI QUE NÃO
ME AMA – quando ela disse isso todos ficaram em silêncio – EU PREFIRO SER UMA
VAGABUNDA A TER UM PAI QUE ABANDONOU MÃE E FILHA PRA VIVER COM OUTRA.
- Tânia você não tem o direito de dizer isso – falou
Edward.
- Me.Larga – falei bem de vaga.
- Bella eu na... – começou Edward.
- ME LARGA – gritei fazendo com que ele me soltasse.
Respirei fundo e me dirigi a Putania – Eu só não enfio a minha mão nessa sua
cara de lacraia porque eu não quero quebrar a minhas unhas com porcaria – falei
bem calmamente e me virei pra ir embora.
- É FOGE, FOGE COM O SEU PAI FEZ, AO QUE PARECE A
COVARDIA TA NO SANGUE DOS SWAN – gritou a lacraia, fazendo com que eu parasse.
- Ah, mas agora foi longe de mais – sussurrei pra
mim mesma antes de dá meia volta e me dirigir de novo a ela.
- Bella para – Edward falou tentando me segurar, mas
antes que ele me tocasse eu chutei as bolas dele, fazendo com que ele caísse de
joelho – PORRA BELLA.
Nem liguei, só continuei indo na direção da lacraia
oxigenada.
- SUA VADIA – gritei antes de lhe dar um tapa na
cara e cair em cima dela e começar a puxar os seus cabelos.
- AAAAIIIII SUA DOIDA – ela começou a gritar.
Ficamos girando no chão, uma hora ela puxava meus
cabelos outra hora eu que puxava os dela, quando ela começou a arranhar os meus
braços é que eu consegui imobilizá-la, fiquei sentada em cima de sua cintura.
- ISSO É POR VOCÊ TER ATRAPALHA O BEIJO GOSTOSO COM
O MEU NAMORADO – gritei antes de lhe
dar um tapam na cara – ISSO É POR VOCÊ TER XINGADO A MINHA FAMILIA - gritei de
novo antes de lhe dar outro tapa – E ESSE É SIMPLESMENTE POR VOCÊ TER NASCIDO –
gritei lhe dando um tapa que fez a sua boca sangrar.
Sair de cima dela, arrumei o meu cabelo e sai
daquela escola como se nada tivesse acontecido.
Já tava virando a esquina quando sinto um carro
buzinando atrás de mim, nem me virei, até porque eu sabia quem era.
- Bella entra no carro – falou Edward, agora de
carro no meu lado.
- Me deixa Edward – falei sem me virar pra ele.
- Deixar nada, entra logo – continuo insistindo
- Mais que merda Edward, já disse para me deixa –
falei parando e olhando pra ele.
Ele simplesmente parou o carro e veio até mim.
- Eu não vou te deixar em paz, porque eu sou o seu
namorado – falou segurando o meu braço.
- De mentira.
- Tá, mas eu sou, e mesmo que agente não seja
namorados de verdade, talvez nem amigos, mas eu me importo com você e eu sei
que você não ta bem.
- Por que eu não estaria bem? Só porque aquela vadia
xingou a mim e a meu pai? Relaxa Edward eu já to acostumada – falei e continuei
andando, só que de novo ele me paro.
- Não, você não tá. Agora para de se mostrar de
forte e independente e deixa eu te levar pra casa – falou, olhando bem nos meus
olhos.
- Eu não quero ir pra casa – falei me dando por
vencida.
- Por quê?
- Porque com certeza nessa hora o Charlie já deve ta
lá, eu não quero saber nem um pouco o que aqueles dois estão fazendo – falei e
tremi só de imaginar os barulhos que estão fazendo em casa.
- Então pra onde que ir?
- Pra qualquer lugar longe daqui.
- Beleza, então entra no carro que eu vou te levar a
esse lugar – falou se dirigindo ao carro de novo.
- Onde?
............................*...........................
- Olha Edward quando eu falei em um lugar longe, eu
me referia sei lá, há um parque de diversão ou até mesmo a praça, mas não uma
floresta – falei dando uma paradinha pra recuperar o ar.
Já estávamos andando mais ou menos 02h00min, isso só
de pé, porque ainda ficamos andando 01h00min de carro pra chegar à entrada da
floresta. Depois da nossa conversa no meio da rua, ele me falou que queria me
mostrar um lugar especial, mas eu imaginava que esse lugar especial fosse um
prédio velho ou alguma coisa parecida, mas não, o lugar “especial” dele é no
meio do mato.
- Deixa de ser molhe Bella, já estamos chegando –
falou ele parando também.
- Não sei se você percebeu, mas eu não sou uma
pessoa que gosta de caminhar, meu esporte favorito é só um – falei voltando a
andar novamente.
- E qual é?
- Comer, deitar e dormi – disse simplesmente –
Conhece esse?
- Claro, é o esporte mundial dos preguiçosos –
respondeu.
- Exato – falei me virando pra ele e começando a
andar de costa
- Eu acho melhor você não andar assim – me alertou
- Relaxa Edward, eu não vou cair – foi nessa hora
que eu tropecei em um tronco que tava no chão – AAAIII
- Você tá legal? – perguntou Edward pra mim afobado.
- Não – choraminguei sentada.
- Onde dói?
- Meu bumbum – continuei a choramingar.
- Bom, se você quiser eu posso fazer um massagem –
sugeriu
- Bem doida – falei já me levantando – Eu já to bem
melhor.
- Ótimo, então um borá continuar andando – falou
quando voltava se dirigir a floresta.
- EI ESPERA – gritei quando ele sumiu de vista, só
ouvi seu rizinho no meio da floresta.
Ficamos andando mais um pouco até finalmente chegar
ao tal lugar, e devo dizer que toda a caminhada valeu apena, o lugar era
simplesmente incrível, era uma clareira linda, bem redondinha, com flores no
chão, até dava pra sentir um pouco sol e olha que é raro, já que nesse lugar
chove praticamente o ano todo.
- E ai, o que achou? – perguntou Edward atrás de
mim.
- Perfeito – sussurrei, e me virei para olhá-lo – É
incrível, nem da pra imaginar que isso aqui é Forks.
- É, demoro um tempo até eu achar esse lugar – falou
ele enquanto se sentava no chão.
- Como você o achou? – perguntei me sentando também.
- Eu tinha uns 13 anos, tinha tirado nota baixa na
escola e minha mãe tava doida para me matar, então pra fugir me meti na
floresta, fiquei andando sem rumo até da de cara com essa clareira – falou
olhando pra ela – Agora quando eu quero pensar eu sempre venho aqui.
- É realmente um ótimo lugar pra se pensar – falei
me deitando no chão, um pouco molhado pela chuva, Edward também se deitou.
Ficamos assim durante um tempo só olhando pro céu e
admirando a paisagem. Era tão bom esta ali, era como se nada lá fora existisse,
nada de maldade, tristeza, só tranqüilidade e paz, mas nem aqui me faz esquece
o passado.
- Sabe a pior parte disso tudo? – eu perguntei,
finalmente quebrando o silencio.
- Você ter me dado um chute no saco? – perguntou ele
olhando pra mim.
- Que isso, essa foi a melhor parte – falei olhando
pra ele e comecei a ri quando ele me mandou aquele olhar, tipo Como é que é? – Tá não foi a melhora
parte... Foi a segunda – e comecei a rir de novo, ele não se agüentou e riu
também – Não, mas falando sério agora, a pior parte disso tudo, é saber que ela
ta certa.
- Certa sobre o que? – perguntou sério agora.
- Tudo, sabe quando ela disse que eu não tenho um
pai que me ama? Ela tava completamente certa – falei olhando pro céu agora.
- Como você pode ter certeza sobre isso?
- Como? Como Edward? – perguntei me sentando – Posso
saber simplesmente pelo fato de ele nunca me procurar. Já faz doze anos, e ele
nunca nem me ligou para saber se to viva ou morta sabe? Como ele pode me amar
se nunca quis saber de mim?
Depois disso ficamos em silencio de novo, eu o
sentia olhando pra mim, mas não queria encará-lo agora.
- Eu não me lembro de seu pai – falou ele, tentando
puxar assunto.
- E nem deveria – falei olhando pra ele finalmente –
Ele foi embora antes de vocês chegarem.
- Como foi que aconteceu?
- Hmmm... Minha mãe engravidou de mim quando tinha
dezessete e ele tinha dezoito, eles diziam que foi uma barra, Carlisle tinha o
sonho de assumir as empresas do pai e minha mãe de cursa a faculdade de
medicina, quando descobriram que iam ter um bebe eles surtaram, minha mãe ficou
doida e Carlisle desesperado, sem saber o que fazer, e bom não tinha muito que
fazer mesmo, ela desistiu da faculdade e ele foi trabalhar de assistente na
empresa do pai. Minha mãe dizia que tinham um casamento ótimo – eu ri com
amargura – só pra ela então, depois de uns cinco anos juntos, Carlisle começou
a chegar tarde do trabalho, ele já tinha sido promovido, ele já era diretor de
alguma merda de lá, e tinha uma secretária vagabunda que viva dando em cima
dele, eu ainda lembro das brigas que ele e minha mãe tinham por causa daquela
vadia, eu via quase toda noite minha mãe
chorar por encontra marcas de batom na camisa dele, por ele chegar cheirando a
sexo, e outras coisas... Eu tinha cinco anos, minha mãe foi me pegar no
colégio, quando chegamos em casa encontramos umas malas na sala e Carlisle
sentado no sofá, eu podia ser pequena, mas sabia muito bem o que tava
acontecendo... Bom depois disso não é difícil imaginar o que aconteceu,
Carlisle falou que ia embora e que a vadia da secretária dele estava esperando
lá fora, minha mãe nem ficou surpresa com isso, na verdade eu acho que ela
esperava por isso, o desgraçado ainda teve a audácia de querer me dar um beijo
de despedida, mas é claro que eu neguei, depois que ele se foi minha mãe caiu
em lagrimas, e foi diante as lagrimas dela que eu jurei pra mim mesma que nunca
mais a deixaria sofrer por causa dele e que eu o odiaria até o fim da minha
vida – só quando eu terminei de fala que fui perceber que estava chorando,
Edward vendo isso me abraçou, eu nunca gostei de chorar, mas depois de anos
agüentando tudo isso sozinha eu precisava liberar tudo o que guardei, por isso
chorei, chorei como nunca tinha chorado antes, me abracei a ele com tanta força
que era capaz de estar machucando – o.
Não sei quanto tempo fiquei chorando, só sei que foi
tempo suficiente para perceber que eu estava pagando mico.
- Droga, eu não deveria ta chorando – falei me
liberando do abraço de Edward.
- Qual é o problema de chorar? – perguntou rindo.
- É porque eu não gosto de chorar, me sinto fraca e
feia – falei tentando limpar algumas lágrimas.
- Bobagem, chorar é que faz você forte, mostra que
tem sentimentos... – falou segurando o meu rosto – E nunca esteve tão linda
quanto hoje.
Ele continuo segurando o meu rosto, limpou algumas
lágrimas que ainda restavam.
- Demonstra sentimentos não é feio Bella – falou
chegando mais perto de mim e sussurrou – Só mostra que apesar de você ser
durona por fora é uma manteiga derretida por dentro.
Ele riu e eu o acompanhei.
- Por isso não tenha medo de mostra o quanto você é
sensível e meiga – quando ele terminou de falar eu só sentir os seus lábios
tocando os meus pela segunda vez naquele dia.
Esse beijo não foi como o primeiro, esse foi mais
calmo e sereno, sua língua explorava cada canto da minha boca lentamente, de
vez enquanto dava pequenas mordidinhas no meu lábio inferior fazendo com que eu
gemesse. Ele terminou o beijo dando um selinho longo.
Ficamos com as testas coladas, tentando recuperar o
fôlego.
- Agente não devia ter feito isso – sussurrei.
- Concordo plenamente – falou.
- Ótimo, então vamos fingir que isso nunca aconteceu
– falei enquanto me levantava.
- É... Hmmm... Acho melhor agente ir – falou se
levantando também.
- OK.
No caminho de volta não falamos nada, mal nos
olhávamos. Eu não conseguia fala nada, depois do que aconteceu.
Quando chegamos a minha casa eu mal lhe dei um
tchau, corri direto pra dentro da casa. Fechei a porta e encostei-me a ela,
escorregando até estar sentada no chão.
- Idiota, idiota, idiota... – fiquei repetindo de
olhos fechado e batendo a minha cabeça na porta.
- Por que tanta raiva Bella? – perguntou uma voz que
eu conhecia muito bem.
- Assuntos meus Charlie – falei me levantando e indo
abraçá-lo – Como foi à viagem?
- Bem Bella – respondeu sorrindo.
- E como foi minha mãe lá no aeroporto?
- Em poucas palavras? Ela me fez pagar um mico do
caramba – respondeu se sentando no sofá.
- O que ela aprontou? – perguntei me sentando ao seu
lado.
- Simplesmente começou a chorar quando me viu, mas
não foi um simples choro, foi como se ela estivesse sendo enforcada ou coisa
assim, ela gritava sem sai som – falou espantado e eu comecei a ri só de
imaginar a cena.
- Bem a cara dela
- É sério, às vezes eu acho ela meio doida – falou
Charlie.
- Quem é doida? – perguntou a minha mãe descendo a
escada.
- É Charlie, quem é doida? – perguntei curtindo com
a cara dele.
- É... Hmmm... É uma moça do... Do... Aeroporto,
vocês precisavam ver, ela era doida – falou suspirando por ter encontrado uma
mentira.
- O que ela fez? – perguntou minha mãe sentando em
seu colo.
- Ela... Ela... Ela engoliu a própria meia – quando
ele disse isso eu cair na gargalhada.
- Sério essa foi a melhor mentira que você arranjou?
– perguntei ainda rindo.
- Do que ela esta falando Charlie? – perguntou a
minha mãe.
- Ah nada Renné, você sabe como a Bella é, adora
inventar coisas, não é Bella? – perguntou olhando pra mim com aquele olhar Me salva.
- É mãe, não é nada é só eu sendo eu – falei me
levantando e indo pra cozinha – MÃE TEM ALGUMA COISA PRA COMER? – gritei da
cozinha.
- EU FIZ UMA SOPA DE ERVILHA, TÁ NA GELADEIRA – respondeu
ela.
- ECA, ela não sabe nem fazer um ovo frito quanto
mais sopa de ervilha – falei comigo mesma me dirigindo a geladeira, quando
olhei aquilo falto eu vomitar, a sopa mais parecia um vomito e cheirava pior
que chulé de homem.
- Que saber acho que vou comer na rua – falei
voltando pra sala.
- Vai de pé? – perguntou Charlie quando me dirigir à
porta.
- Tem outro meio?
- O seu carro? – me respondeu com outra pergunta.
- É só que ele ainda nã... Perai ele já chego?
- Ta lá na garagem – respondeu minha mãe
Não responde nada só sai correndo pra garagem.
Quando cheguei lá encontrei a coisa mais linda do mundo... Uma lona cobrindo um
carro, mas não era um simples carro, era o meu Impala Preto 1967.
(n/a: gente eu amo esse carro, eu sempre digo que
esse é o meu carro do futuro:)
Fui logo tirando a lona, e quando vi a minha
belazinha só faltei chorar.
- Cuidaram bem de você catita? – perguntei pro meu
carro usando o apelido que dei pra ele – Eles não fizeram nada pra você, né? –
foi nessa hora que eu vi a coisa que eu menos queria ver no mundo, um arranhão
enorme no meu carro – HAHAHAHAHAHAHAHA...
- O que foi? – perguntou minha mãe chegando correndo
com Charlie.
- Diz pra mim que isso aqui na lateral do carro não
é um arranhão? – perguntei tentando me controla.
- Aonde? – perguntou Charlie olhando o carro.
- Aqui Ó – apontei pro enorme risco no carro.
- Bella sinceramente eu não to vendo nada – falou
Charlie.
- AH SANTA PACIENCIA, só falta ser um cego da vida –
o puxei pelo colarinho e coloquei bem na frente do arranhão – Aqui criatura, ta
vendo?
- Isso? Ah por favor, Bella, não da nem pra ver –
falou indo pro lado da minha mãe.
- Não dá nem pra ver? E como eu vi então? – respirei
fundo tentando me controla – Olha eu deixei ele em Nova York inteirinho, sem
nenhum arranhão, agora ele aparece com isso.
- OK Bella, chega de drama... Eu vou ligar pro
pessoal do aeroporto e vê aconteceu, enquanto isso você leva o seu lindo
carrinho pra oficina, tá? – falou minha mãe, depois entro acompanha de Charlie.
- Espero que quem fez isso pague caro – resmunguei
comigo mesma enquanto entrava no carro.
Fui numa oficina que tinha perto da minha casa,
deixei a catita lá e fui comprar alguma coisa pra comer.
Comprei um Egg X Calabresa, é eu sei que é muito pra
uma menina, mas o que eu posso fazer, eu to com fome ora bolas. Comi meu lanche
tranquilamente, tentando não pensar em nada que me perturbasse.
Depois que terminei de comer, voltei à oficina,
catita já tava linda e maravilhosa de novo.
Quando cheguei em casa, avistei um carro na frente,
um carro que eu bem conhecia de quem era.
- Oi Alice – cumprimentei quando entrei em casa.
- BELLA, posso saber onde você tava, eu liguei pro
seu celular e você não atendia, vim aqui e você não tava também, onde você se
meteu garota? Eu tava morrendo de preocupação, depois de tudo que aconteceu na
escola você poderia no mínimo ter me dado um telefonema – falou tudo num fôlego
só, ho garota pra ter fôlego.
- Relaxa Alice, eu sai com o Edward ok? Meu celular
deve ter acabado a bateria e você não me encontrou aqui porque eu sai pra comer
alguma coisa – respondi me sentando no sofá, cansada.
- O que aconteceu na escola? – perguntou minha mãe
aparecendo do nada atrás de mim, me dando um susto.
- Credo que susto mulher – falei.
- Para de graçinha Bella, eu perguntei o que
aconteceu no colégio.
- Você não contou pra ela? – perguntou Alice
- E nem iria se você não tivesse aberto essa sua
boca grande – falei.
- O que aconteceu Bella? – insistiu minha mãe.
- Nada mãe, é exagero da Alice, só foi uma briguinha
boba com uma lacraia oxigenada – responder suspirando
- Brigaram por quê? – meu Deus será que ela não
desisti nunca.
- Por nada mãe, bobagem de adolescente, né Alice? –
lhe mandei aquele olhar que diz Ou você
confirma ou tá morta.
- É tia Renné, bobagem de adolescente, é que aquela
doida ficou com ciúme do Ed e começou a brigar com a Bella.
- Foi só isso mesmo Bella?
- Foi mãe, agora relaxa tá, Alice um borá lá pro meu
quarto? – perguntei já subindo as escadas.
- Claro – respondeu enquanto me seguia.
Quando cheguei ao meu quarto fui logo me jogando na
cama.
- Por que você não conto a verdade pra ela? –
perguntou Alice se sentando na beira da cama.
- Eu contei.
- Não, você só conto a metade, a parte principal você
deixou de fora
- O que você queria que eu fizesse? Fala pra ela
toda a verdade só para fazê-la se sentir culpada? Não Alice, agora que ela tem
o Charlie o melhor que tem a se fazer é ela esquecer o Carlisle.
- Tem certeza?
- Total – falei me sentando.
- OK, então não tá mais aqui quem falou, mas agora
mata uma curiosidade minha?
- O que?
- O que você e o Ed ficaram fazendo esse tempo todo?
– perguntou com os olhos brilhando e eu suspirei me preparando pra contar tudo.
Ficamos conversando até umas 10h00min quando ela foi
embora, levando um recado meu pro Edward falando que não era pra ele me buscar
amanhã, afinal a catita chegou, o que eu vou ficar fazendo andando no carro dos
outros?
Quando Alice se foi, eu fui tomar um banho bem
relaxante e me preparar pra dormir, o que não foi muito fácil, porque os
barulhos dessa casa não paravam nunca. É isso mesmo que você deve estar
imaginado, ao que parece minha mãe e Charlie não esperaram a lua de mel pra
matar as saudades.
Depois de 12h00min finalmente eles pararam de fazer
barulho e eu pude dormi tranquilamente.
..............................*............................
A semana passou sem mais surpresas, a lacraia
oxigenada ficou com um olho roxo e teve que usar quase todo o seu estoque de
maquiagem pra cobrir, como eu e o Edward tínhamos combinado não voltamos a
falar do beijo na clareira, minha mãe passou quase a semana toda só dando os
últimos retoques da festa de casamento e eu passei a semana toda só me
divertindo com a minha catita.
Hoje já era sexta e eu estou no carro indo pra casa
dos Cullen.
- Bella? – perguntou Edward surpreso quando eu
cheguei a sua casa.
- Oi – responde simplesmente enquanto ia entrando.
- Oi – falou me dando um beijo no rosto e segurando
a minha mão, pra manter as aparências – O que você faz aqui?
- Alice me chamou e também tava um saco lá em casa
- Como se aqui não tivesse – resmungou e eu só fiz
revirar os olhos.
- BELLA preciso falar com você urgentemente – falou
Alice quando cheguei à sala, todos estavam lá, Emmett que tava agarrado a
Rosalie, o pagode, só faltava a Esme que eu não sabia onde tava.
- Oi pra você também Alice.
- Deixa esse negocio de Oi pra lá e vem – falou me
puxando pela mão até a cozinha – Preciso da sua ajuda.
- Com o que?
- É o Jasper – respondeu aflita.
- O que tem o pagode?
- Tudo, sabe? Agente já tá saindo a mais ou menos
três semanas e até agora não rolo nada – respondeu quase chorando.
- Com rolo você quer dizer beijo?
- É, olha é serio já to até começando a suspeitar
dele.
- Suspeitar o que?
- Ah você sabe, eu já to começando a achar que ele
é... É...
- Gay? – completei.
- É... – respondeu chorando.
- Alice fica calma OK? Ele deve só ser tímido.
- Tímido? Tímido? Tímido sou eu Bella, ele tá mais
pra travado.
- Ok, Ok, eu acho que tenho uma ideia pra descobrir
se ele é gay ou não.
- Qual?
- Depois eu te conto, mas agora me responde a sua
mãe ta aqui?
- Ah menina nem te conto, ela ta namorando –
respondeu Alice feliz.
- Sério? Com quem?
- Não sei o nome, ela não quis dizer, disse que quer
fazer uma surpresa pra gente, mas eu já vi uma foto e o cara é um gato, sabe
aqueles coroas que tão velhos mais estão enxutos, é como esse cara é.
- Ual, por essa eu não esperava, to louca pra
conhecer ele, mas voltando ao assunto anterior, a sua mãe ta aqui ou não?
- Não, ela saiu com o gatinho.
- Ótimo e vocês tem baralho aqui?
- Temos, mas por que Bella?
- Por nada, agora vai lá pegar o baralho quanto eu
vou avisar pros outros – falei já saindo da cozinha.
- AVISA O QUE? – gritou ela de lá.
- VAI LOGO ALICE.
- O que vocês estavam fazendo lá dentro? – perguntou
Edward quando eu me sentei ao seu lado.
- Nada – responde simplesmente, depois me aproximei
de seu ouvido e sussurrei só pra ele ouvi – Não pergunta nada, só confirma o
que eu disser - ele me olhou confuso, mas concordou.
- Não tem nada pra fazer aqui né? – falei pra todo
mundo ouvi.
- Concordo – falou Edward.
- Eu tenho uma coisa pra fazer, só que a Rose não
quer – falou Emmett
- Pelo amor de Deus Emmett, dá pra parar de ser um
maníaco sexual pelo menos por um minuto – falei.
- É ela ta certa Emmett, cala a boca ai – concordou
Rosalie, o Emmett se calou e ficou fazendo bico como uma criança.
- JÁ SEI – gritei dando um pulo, fazendo todo mundo
se assustar – Por que agente não brinca de uma coisa?
- De que? – perguntou Emmett já batendo palma.
- Ninguém aqui é santo né? – perguntei pra todos,
olhando sugestivamente pro pagode, que corou violentamente, todos negaram – Ótimo
então quem tá afim de uma partida de Strip Poker?
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