Capitulo
5 – Primeiro
Beijo
- COMO É QUE É? –
gritei me levantando.
- Isso que você me
ouviu, namora comigo – falou tranquilamente.
- Você tá doido
garoto, eu nunca namoraria com você
- Não é um
namoro de verdade criatura, é só fingimento
- Eu não to
entendendo nada – falei colocando a mão na cintura.
- OH, SANTA
IGNORANCIA – falou e eu dei aquele olhar, tipo Quer apanhar garoto?- Foi
mal... Escuta, eu e a Tânia terminamos, eu quero reconquistá-la, e nada melhor
pra se reconquistar uma garota do que o ciúme.
- Tá e onde eu
entro nisso? – perguntei ainda não entendendo nada.
- Um jeito mais
rápido de reconquistar a Tânia é namorando a pessoa que ela mais odeia no
mundo.
- E essa garota
seria eu?
- Exato, então eu
te pago R$2.000 se você fingir ser minha namorada por três semanas.
- Três semanas?
Mas você não falou que seria rápido? Três semanas é quase um mês – falei me
sentando.
- É, na primeira
semana a Tânia vai ficar com raiva, na segunda ela vai ver como foi idiota de
terminar comigo e na terceira ela vai se ajoelha na minha frente pedindo pra
voltar – falou se achando o tal.
- E por que você
não escolheu outra garota?
- Porque eu não
quero mágoa ninguém, e com você não teria problema nenhum – falou.
Quando ele falou
que não queria mágoa ninguém e que pra me não teria problema nenhum, foi como
se uma parte de mim se quebrasse, e eu não sei por que, afinal eu odeio esse
garoto.
DEUS, O QUE TÁ
ACONTECENDO COMIGO?
- Olha vamos fazer
assim, eu te deixo aqui pensando na minha proposta, e daqui à um hora eu volto
pra saber qual é a sua decisão, beleza? – perguntou o idiota, eu apenas assenti
com a cabeça.
- Lembrasse que
vale a sua passagem pra Londres – falou antes de ir embora.
Fiquei um hora
pensando nos prós e contras, seria um jeito fácil de conseguir o dinheiro, nem
precisaria trabalhar, o que é uma boa, já que não sei fazer nada, mas será que
eu quero tanto ir pra Londres, que sou capaz de namorar Edward Idiota Cullen, o
cara que eu mais odeio no mundo?
- É, nem pro
senhor me mandar um sinal, né? – falei olhando pro céu.
Foi nessa hora que
passou um carro, com um alto falante, dizendo...
VENHA PRA LONDRES,
A CIDADE ONDE OS SONHOS SE REALIZAM...
Foi nesse momento
que eu percebi que tava na hora de segui meu sonho, se eu fosse me arrepender
depois, bom seria depois.
Uma vez alguém me
disse, que agente deve “esquecer o passado, viver o presente e não pensar no
futuro”. Bom tá na hora de viver o meu presente.
Um tempo depois
Edward voltou.
- Então, aceita ou
não? – perguntou ansioso.
Respirei fundo e
respondi – Sim, eu aceito fingir namorar com você. - Ele começou a pular em
comemoração – Mas com algumas objeções. – falei, fazendo com que ele parasse de
pular.
- Quais?
- Primeira: beijo
só se ela estiver por perto, se for outra pessoa não; Segundo: você em hipótese
alguma pode me trair; e Terceiro: eu quero o dinheiro um dia depois do trato
acabar, entendeu?
- OK, mas eu tenho
as minhas objeções também.
- Não, não tem. Eu
já to namorando com você, essa já é a sua objeção. – falei
- Nem vem, e pode
relaxar, as minhas objeções não vão ser tão grandes assim. Na verdade, só são
duas.
- E quais são?
- Primeira: você
também não pode me trair se não o trato acaba e você não leva nada; e Segundo:
você tem que me prometer que não vai se apaixonar por mim. – falou o
convencido.
- Há, pode
relaxar, eu jamais te trairia e eu nunca me apaixonaria por você.
- Ótimo então tá
fechado – falou me estendendo a mão, eu suspirei e apertei sua mão, quando sua
mão tocou a minha, me arrepiei e sentir um frio na barriga.
- É tá fechado –
concordei.
- Bom, e ai, quer
comer alguma coisa? – perguntou ele
- É, pode
ser
Fomos a um
restaurante que tinha perto da praça.
- Boa tarde, o que
posso servi para vocês? – falou uma garçonete com cara de piranha e que estava
só sorrisos pro Edward .
- Eu vou querer um
estrogonofe de carne, por favor – falou Edward – E você Bella?
A garçonete
virou-se de má vontade pra me e tirou todo aquele sorriso que tinha na cara.
- O que você pedir
pra mim, está bom querido – falei sorrindo pro Edward.
Ele me olhou com
cara de idiota, achando que eu era doida.
- Claro, traga pra
ela um Rocambole, por favor – falou, entregando o cardápio a piranha.
- Eu volto, num
estante – falou a piranha.
- Não tenha pressa
– falei olhando pro Edward e segurando sua mão, ele só fez me mandar aquele
olhar de O que você tá fazendo?
A garçonete saiu
bufando daqui. Quando ela já tava longe, cair na gargalhada.
- O que foi isso?
– perguntou Edward, com a sobrancelha erguida.
- Simples aquela
piranha tava dando em cima de você e você não fez nada.
- E daí?
- E daí meu
querido, que no momento que você fez aquele trato comigo, você é o meu
namorado, e namorado meu não fica por ai dando bola pra biscalinhas.
- Biscalinha? –
perguntou o imbecil.
- É idiota, mistura
da biscate com galinha – falei simplesmente.
- HÁ, HÁ, HÁ – ele
começou a rir feito uma hiena.
- Posso saber do
que você tá rindo
- De você, é claro
– falou enquanto tentava se controla
- De mim, por quê?
– perguntei curiosa.
- Você tá com
ciúmes – falou o idiota
- Eu, com ciúmes
de você? Ah, por favor, se olhe no espelho Edward, você não é um Deus Grego
não, tá?
- Então por que
fez essa cena?
- Eu já disse, não
nasci pra ser chifruda – falei já cansada
- Tá, vou
fingir que acredito – falou se recostando na cadeira, eu só fiz da de ombros,
se ele acredita ou não, isso é problema dele.
- Aqui – disse a
piranha, voltando com as comidas – vão querer o que pra beber? – perguntou,
mais pro Edward do que pra mim.
- Duas cocas, por
favor – falou Edward, sem tirar os olhos de mim, o que deixou a piranha com
raiva.
- O que? –
perguntei, quando a garçonete saiu, ele continuava me encarando.
- Você mudou –
falou ele sério.
- É, não dá pra
ser Bella a Feia pra sempre – falei rindo.
- Você tá linda –
falou ele.
- Err... Valeu –
falei começando a comer a minha comida, qualquer coisa pra não encarar ele.
Ficou um silencio
estranho, que só foi quebrado quando a piranha voltou com as bebidas.
- Vão querer mais
alguma coisa? – perguntou olhando pro Edward
- Não, obrigada – falou
Edward - Hmm... Vamos fazer uma brincadeira – falou quando a garçonete foi
embora.
- O que?
- Perguntas e
repostas, eu pergunto você me responde, depois você pergunta... Sabe agora que
estamos fingindo namorar, é bom nos conhecermos melhor – falou ele
- Tá, você começa
- Ok, Hmmm... Cor
favorita? – perguntou ele
- Preto. Comida
favorita?
- Estrogonofe.
Banda favorita?
- Ah varias, Bon Jovi, Ramones, The Rolling Stones,
Paramore, Green Day, entre outros. Hmm…
Primeira namorada?
- Ah fácil, Ever
Bloom. Primeiro Beijo e com quantos anos?
- O nome dele era
James, o sobrenome não lembro e eu tinha 10 anos. Com quem foi sua primeira
vez? – o James era um cara incrível, conheci ele em Nova York, estudava na
mesma sala que eu, foi um dos primeiros garotos que tiveram coragem de ir falar
comigo, só que 3 anos depois ele foi embora e nunca mais eu soube dele.
- Penn não sei das
quantas. Você é virgem? – nessa hora eu cuspi toda coca que estava bebendo. Mas
que merda de pergunta era essa? Eu devia tá vermelha igual tomate.
- Não é de sua
conta – falei ríspida.
- Há, você é –
falou ele bebendo um pouco de coca.
- Por que você
acha isso?
- Porque você não
quer responder, e quando a pessoa não quer responder é porque ela é.
- Eu não sou
virgem – falei
- É sim
- Não, não sou
- Sim, você é
- Não
- Sim
- Não
- Sim
- MAS QUE PORRA,
EU NÃO SOU VIRGEM – gritei já perdendo a cabeça. Foi nessa hora que eu lembrei
que estávamos em um restaurante, todas as pessoas olhavam pra gente, tinha até
uma mãe tapando os ouvidos do filho.
- QUE É? É
PROIBIDO UMA ADOLESCENTE TER UMA VIDA SEXUAL ATIVA? – perguntei pra todo mundo
ouvir.
- Bella, por
favor? – falou Edward morrendo de vergonha.
- Tudo isso é
culpa sua – falei baixo.
- Minha? É você
que deu chilique por ser chamada de virgem – falou se defendendo.
- Se você não
tivesse perguntado uma coisa tão idiota, nada disso tinha acontecido.
- Se você tivesse
respondido antes, eu não teria que insistir
- MAS QUE MERDA –
todos olharam pra gente de novo, eu abaixei a cabeça e falei mais baixo – Mas
que merda, eu já respondi, eu não sou virgem.
- Tá, então por
que demorou pra responder?
- Simplesmente
porque eu não lembro – falei já cansada da conversa.
- Não lembra de
que?
- De tudo... Foi
numa festa da escola, eu tinha 15 anos, teve uns idiotas que batizaram a bebida
e... E eu bebi muito nesse dia, mas vou logo dizendo que eu não sabia que tinha
álcool naquela bebida, bom o resto você pode imaginar, acordei no outro dia nua
na cama de um cara que eu nem lembro o nome – terminei suspirando.
- Caraca, tai uma
coisa que eu não imaginava
- Olha, você não
pode contar pra ninguém ta me ouvindo, nem a Alice sabe dessa história – falei
logo
- Por quê?
- Porque eu não
quero ser conhecida por ai de puta que abre as pernas pra qualquer um – falei
me recostando na cadeira.
- Há, pode ficar
relaxada, eu não vou contar pra ninguém... Vai ser o nosso segredinho –
sussurrou a ultima parte.
- Mais um pra
lista, você quer dizer – falei revirando os olhos.
Depois disso
comemos tranquilamente, falando só de vez em quando. No final, quando pedimos a
conta, á piranha teve a audácia de dar o seu numero pra ele.
Eu não sei o que
tava me dando, mas me deu uma vontade de dar uma surra nessa piranha.
- Você vai para
sua casa ou para minha? – perguntou Edward quando chegamos ao seu carro, que
era incrível, um volvo prata lindo.
- Pra minha, não
to com paciência para falar com a Alice agora
- Beleza, então
entra ai que eu te levo – falou abrindo a porta do carro pra mim, não precisava
disso, afinal eu sou alejada por acaso?
A viagem toda
fomos em silencio, quando chegamos na minha casa, Edward virou-se para falar
comigo.
- Temos que contar
pra nossas mães, antes de contar para os outros – falou.
- E o que você
quer que eu fale? Oi Esme, sabe eu to namorando de mentira com o Edward por
R$2.000, mas não conta pra ninguém tá?- falei.
- Pare de ser
irônica, não vamos falar que é de mentira, só vamos comunicar a eles antes dos
outros, para eles não ficarem tão surpresos.
- E eu posso saber
quando será isso?
- Amanhã, vou
falar pra minha mãe fazer um jantar lá em casa.
- Eles não vão
acreditar de primeira, você sabe – avisei
- É, mas depois de
um tempo eles se acostumam – falou olhando pra frente.
- Beleza, eu aviso
pra minha mãe sobre o jantar de amanhã... Bom, tchau – falei abrindo a porta do
carro.
- Tchau, amanhã
agente se ver – foi a ultima coisa que ele disse, antes de ir embora.
Entrei em casa,
minha mãe não dormiria aqui hoje, estava de plantão.
Deixei minhas
coisas no meu quarto e desci para sala de musica. É minha casa era tão chique
que tinha até sala de musica.
Eu não sabia tocar
muitos instrumentos, só piano, guitarra e violão. Foi uma das poucas coisas que
meu pai fez para mim antes de ir embora, foi me ensinar a tocar piano.
Guitarra e violão eu aprendi praticamente sozinha.
Não tava com
vontade de tocar violão e nem guitarra, por isso fui ao piano. Tocar piano
sempre me fazia relaxar, e nesse exato momento o que eu precisava era relaxar.
Toquei uma musica
que o idiota do meu pai tinha me ensinado e apesar de quere, nunca conseguir
esquecer.
Fiquei até umas
09h00min tocando, depois subi pro meu quarto, fiz minha higiene pessoal e fui
dormi, bom tentar dormi pra ser mais exata, eu não conseguia pregar o olho,
ficava pensando só naquele maldito trato, onde eu tava com a cabeça quando eu
aceitei isso? Será que eu não pensei que vou ter que beijar Edward Idiota
Cullen, fingir pra todos (principalmente minha família) amar alguém que na
verdade eu odeio?
Arg, pior que eu
não posso nem voltar atrás, simplesmente por dois motivos.
1ª: Eu não sou de
quebrar promessas, se eu aceitei vai ter que ser até o fim...
2ª: Eu precisava
dessa grana pra faculdade, e o único jeito que eu achei foi aceitar a proposta
do Edward.
E pra piorar a
minha situação, ainda tem esse jantar amanhã.
Meu Santinho das
Pessoas que Mentem Para os Pais, por favor, faça da tudo certo amanhã, falei
comigo mesma antes da inconsciência me invadir.
..................................*.................................
Acordei no outro
dia umas 10h00min, fiz minha higiene pessoal e desci para comer alguma coisa,
mas antes fui no quarto da minha mãe pra ver se ela já tinha chegado, ela tava
deitada em sua cama, dormindo profundamente, preferir não acordá-la, afinal
depois de passar a noite inteira acordada o melhor a fazer é dormir mesmo.
Não tava com saco
pra cozinhar, na verdade eu nunca to com saco pra cozinhar (apesar de eu ser
praticamente uma chefa de cozinha).
Comi simplesmente
uma tigela de cereal. Logo que acabei de tomar café o telefone toca.
- Alô? – falei
- Bella? É a
Alice – respondeu no outro lado da linha
- Ah, oi, o que
foi?
- Não nada, eu
só queria te avisar do jantar que vai ter aqui em casa hoje e você e sua mãe
estão convidadas, Edward disse que quer todo mundo aqui, porque ele tem uma
surpresa... – puta merda era hoje, o que eu vou fazer? Como vou falar pra
minha mãe que eu estou namorando o Edward? Merda, eu to lascada. Tava tão
imersa em meus pensamentos, que nem percebi Alice me chamando – Bella, você
ouviu o que eu disse? – perguntou com raiva.
- Hmmm... Não,
desculpa o que você disse?
- Eu disse que
o Jasper vai jantar aqui em casa hoje, isso não é um Maximo? – perguntou e
depois começou a da gritinhos.
- É Alice, muito
legal o pagode ir ai – falei tentando mostrar animo.
- Credo Bella,
você no mínimo podia ficar feliz por mim, né.
- Eu to muito
feliz, é só que eu acordei agora e não to muito alerta ainda – menti.
- Arg, pelo
visto não vai da pra falar com você agora, então agente se vê a noite aqui em
casa, tá?
- Tá, a noite
agente se vê.
Depois de me
despedir da Alice, fui da uma volta. Eu precisava esfriar a cabeça.
Era muita coisa
pra mim. Até ontem eu nunca me imaginaria namorando o Edward e agora eu vou ter
que ir até a sua casa pra oficializar o namoro.
Eu deveria querer
muito ir para Londres, porque se não fosse isso eu já tinha acabado com essa
palhaçada toda.
Fiquei mais um
pouco andando e depois voltei pra casa. Minha mãe já tinha acordado tava na
cozinha tomando café.
- Bom Dia – falei
assim que entrei.
- Bom Dia querida,
onde tava? – perguntou ela
- Fui da uma
volta... Ah Alice ligou avisando que é pra gente ir jantar lá na casa dela.
- Ah graças a
Deus, já vai ser difícil eu fazer o almoço imagina o jantar? – perguntou ela.
- Você não precisa
fazer o almoço, é só pedir uma pizza – falei dando de ombros.
- Ufa menos mal,
porque você sabe né querida, que eu não sei cozinhar direito – falou enquanto
lavava a louça.
- “Direito”? Mãe
você é péssima – falei com toda a sinceridade.
- Cala a boca
Bella – falou ela, eu só fiz rir e fui pro meu quarto.
O dia passou
tranqüilo, na hora do almoço comemos pizza é claro, até porque a carne que
minha mãe estava tentando fazer queimou.
Mais além do dia
passar tranqüilo ele também passou rápido, quando eu menos vi já era noite, já
tava na hora daquele maldito jantar.
Optei por uma
coisa simples, um vestido com flores e um tênis.
A maquiagem eu
deixei bem básica, só um pouco de blush, lápis de olho preto e um gloss
incolor.
Quando desci minha
mãe já me esperava, fomos direto para garagem pegar o carro, (é eu sei uma
grande injustiça, o carro dela já chegou e o meu só chega segunda, o merda). O
carro da minha mãe era lindo e muito fofo na minha opinião, era um UNO preto,
bem a cara dela.
Quando chegamos a
casa dos Cullen quase todos já estavam lá, só faltavam o Emmett e a Rosalie, e
pelos barulhos lá de cima com certeza não estavam fazendo coisa preste.
Eu tentava ao maximo
tentar não olhar pro Edward, eu já tava nervosa se olha-se pra ele só pioraria.
Depois de um tempo
o casal barulho desceu e finalmente pudemos comer.
Eu tive que ficar
ao lado de Edward, já que contaríamos juntos. Alice ficou é claro ao lado do
pagode, Emmett ao lado de Rosalie e a minha mãe e Esme ficaram nas duas pontas.
- Olha que cabeça
minha, esqueci o arroz – falou Esme preste a se levantar.
- Pode deixar que
eu pego – falei rápido, qualquer coisa pra sair dali.
- Eu te ajudo –
falou o imbecil do Edward, será que ele não via que eu queria ficar sozinha?
- O que você tá
fazendo? – perguntou ele quando chegamos a cozinha – Era pra você tá agindo
normalmente.
- Desculpa tá? É
só que eu to nervosa caralho, eu nunca me imaginei numa situação como essa. –
falei enquanto pegava o arroz.
- Nem eu, mas
agente fez um trato e tá na hora de você cumprir a sua parte. Então você vai
entra naquela sala e fingir que me ama, tá me entendendo? – falou segurando o
meu braço.
- Beleza, eu posso
fazer isso, afinal sou Isabella Swan – falei indo para sala de jantar.
Combinamos de
falar sobre o namoro só no final do jantar, até porque não queríamos fazer
ninguém perder a fome.
Quando estávamos
quase terminando o jantar o Edward se levanta pedindo a atenção de todos.
- Bom como vocês
sabem eu promovi esse jantar porque eu tenho um comunicado a fazer – é agora,
seja o que Deus quiser, por favor, meu Deus não faça a minha mãe ter um enfarte
– Eu e a Bella estamos namorando – falou ele.
- O QUE? – todos
perguntaram ao mesmo tempo.
- Eu falei que
eles não iam acreditar – sussurrei para Edward que agora já estava sentado.
- Vocês estão
namorando? – Esme foi a primeira a sair do transe.
- Pois é – falei
fazendo uma careta.
- HÁHÁHÁHÁ – Alice
gritou de repente dando um susto em todo mundo – Eu sabia, eu sabia – começou a
falar batendo palmas.
- Sabia o que
Alice? – perguntou Edward
- Eu sabia que
toda aquela implicância de vocês na verdade era amor – falou com os olhos
brilhando.
Coitada se
soubesse da verdade, ficaria decepcionada.
- Mais como
aconteceu isso? – foi à vez da minha mãe se pronunciar.
- Hmmm...
Acontecendo ora bolas – falei – Sabe como a Alice disse, toda aquela
implicância na verdade era amor.
- Muito amor –
falou Edward beijando o topo da minha cabeça – E esperamos que nos apõem na
nossa decisão de ficarmos juntos – completou.
- Bom se é assim
que vocês querem, não somos nós que vamos mudar... Só me resta dizer parabéns e
que sejam felizes – Falou Esme vindo me abraçar – Parabéns minha linda, sejam
muitos felizes.
- Obrigado Esme –
falei com toda sinceridade.
Depois fomos sendo
parabenizados pelos outros, minha mãe ficou um pouco chateada por eu não ter
contado antes, mas logo esqueceu.
Quando o Emmett
foi me parabenizar, ele falou uma coisa que eu nunca pensei em ouvir.
- É isso aí
Edward, vai dá umas boas pimbadas com a Bellucha!!!
Devia ter ficado
mais vermelha que um pimentão, todos ficaram encarando o Emmett.
- O que? – perguntou
sem entender o porquê de todos estarem o encarando.
- Sério, como você
pode ser meu irmão – falou Edward parecendo com raiva – Vem!!! – flou me
puxando para o fundo da casa.
- É acho que não
foi tão ruim assim – falei quando paramos.
- Pode ter certeza
– falou sem olhar pra mim – Hmmm... Foi mal pelo que o Emmett disse, é que às vezes
ele fala umas asneiras que me dão raiva.
- Relaxa, eu
conheço o seu irmão e sei que ele fala isso sem pensar.
- Err... Valeu por
confirmar que agente ta namorando, eu jurei que você não teria coragem – falou
finalmente se virando pra me olhar.
- E quase não tive
mesmo, mas eu sou uma pessoa que cumpri com a palavra, e se eu prometi que vou
fingir namorar com você é porque eu vou – falei me aproximando mais, mas como
eu sou uma atrapalhada acabei tropeçando nos meus próprios pés, fazendo com que
eu caísse no colo do Edward.
Nossos rostos
ficaram a centímetros de distancia, eu até consegui ouvir o som do seu coração
batendo, seu rosto foi se aproximando do meu lentamente.
Não, isso não
podia acontecer, é só um trato, nada de envolver sentimentos, ele sabe disso.
Quando sua boca
estava quase tocando a minha, eu o empurrei.
- Hmmm... Eu te
ligo amanhã – falei já indo embora.
Cheguei à sala já
me despedindo de todos e puxando minha mãe pra fora da casa. O caminha de volta
pra casa foi todo silencioso, até porque eu não tava com a mínima vontade de
conversa.
Cheguei em casa,
só dei boa noite pra minha mãe e fui pro meu quarto, fiz minha higiene pessoal
e fui tentar dormir, mas não tava dando certo, por isso peguei o meu CD player
e coloquei o CD da Evanescence, não sou do tipo gótica nem nada, mas sempre
gostei da banda, principalmente na hora de dormi, não demorou muito para mim
cair na inconsciência.
.................................*................................
O domingo passou
sem nada de importante acontecer, a não ser o fato de o Edward ter me ligado
avisando que vinha me buscar pra ir pra escola no outro dia e a Alice me
enchendo o saco perguntando como é que fui namorar com o Edward e quando eu
soube que tava apaixonada por ele, e esses bla, bla, blas todos de quem está
apaixonada. Tirando isso só mais um domingo.
Um domingo
qualquer que acaba rápido, hoje já era segunda e eu de novo fui acordada pelos
gritos histéricos da minha mãe, dessa vez foi porque ela queimou o dedo na hora
de fazer a chapinha, é que o Charlie ta chegando hoje, em tão já viu como tá
que em casa, né?
Agora eu estava no
meu quarto, depois de ter acabado de sair do banho, escolhendo a minha roupa.
Escolhi uma
camiseta com estampa de caveira, calça jeans escura e All Star preto.
O café da manhã eu
tomei sozinha, minha mãe não consegui ficar quieta, fica imaginando como o
Charlie estaria e se ele tinha traído ela, uma hora ela chegou a chorar só de
imaginá-lo com outra. É sério minha mãe é meio pirada da cabeça.
Logo que terminei
o café, ouço uma buzina no lado de fora.
- MÃE, JÁ VO –
gritei já que ela tava lá em cima, fiquei esperando ela me responder, só que
como ela é mal educada nem isso fez.
Entrei no carro de
bufando.
- E que foi? –
perguntou quando começava a dirigir.
- Ah nada, só
minha mãe, ela ta uma pilha de nervos só porque o Charlie chega hoje.
- Então finalmente
vou poder conhecer-lo
- É, e vai se
preparando – alertei
- Por quê?
- Charlie é como
se fosse o meu pai, conheço ele há pouco tempo, mas é como se ele sempre
cuidasse de mim... O cara é um ciumento do caralho, fez uma vez eu pagar o
maior mico quando eu levei um namorado meu pra casa.
- O que ele fez?
- O Sam tinha
dormido na minha casa esse dia, quando eu acordei fui comprar pão pro café,
demorei tipo assim uns 10 minutos, mas foi tempo o suficiente pra ele fazer do
Sam uma empregada.
- Empregada?
- É, ele acordou o
menino, fez um interrogatório com ele, perguntando o que ele queria comigo e
depois mandou limpar a casa toda, quando eu cheguei fiquei pasma de ver o Sam
limpando o banheiro – ri me lembrando da cena.
- E por que ele
obedeceu? – perguntou Edward também rindo.
- Se você não sabe
o Charlie é policial, com certeza deve ter ameaçado colocar ele na cadeia.
- E depois?
- Bom, depois ele
nunca mais olhou na minha cara, falou que minha família era doida.
- Pode relaxar que
se ele fizer isso eu não vou embora – falou enquanto parava o carro.
- Merda!!! – falei
quando percebi que tínhamos chegado
- Olha pra mim –
ele falou segurando o meu queixo, nossos rostos ficaram bem próximos e eu me
perdi na imensidão dos seus olhos verdes – Fica calma, tá? Você foi incrível no
jantar, é só agir naturalmente, não ligar pro que os outros falam, entendeu?
- Entendi –
sussurrei.
- Ótimo – falou e
saiu do carro, como na primeira vez ele abriu a porta do carro pra mim – Vamos
– falou estendendo a mão pra mim e sorrindo.
- Seja o que Deus
quiser – sussurrei e peguei sua mão.
Todos olhavam para
gente quando Edward colocou o braço encima dos meus ombros aí que todo mundo
começou a cochichar mesmo.
Quando estávamos
entrando na escola passamos na frente da lacraia oxigenada (Leia-se Tânia), ela
me olhava com puro ódio eu só fiz da um sorrisinho sínico.
Dentro da escola
só se falava de nós dois, principalmente de mim, a garota que rouba namorado
das outras. Uma garota que passou no nosso lado falou bem baixinho que eu era
ladra de namorado, o Edward teve que me segurar pra eu não acabar com a raça
dela.
- Fica calma –
sussurrou no meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse.
- Pra você é fácil
falar, não é você que esta sendo chamado de ladra de namorado – falei com
raiva.
Ele segurou meu
braço fazendo com que eu olha-se pra ele.
- Ei, cadê aquele
garota durona, que não se importava com nada, principalmente com que os outros
diziam? Por acaso ta amolecendo Bella? – o idiota teve a audácia de zombar de
mim, ah mais eu não ia deixar barato.
- Escuta aqui
garoto, eu não to amolecendo porra nenhuma, tá? E eu continuo sendo aquela
garota durona.
- Ótimo, então não
mostre o contrario, não ligue pro que esses idiotas estão falando, da nossa
vida quem cuida somos nós... O que importa agora é que eu e você estamos juntos
nessa e você não vai me desapontar.
Bufei e peguei a
mão do Edward e sai puxando ele pra dentro da sala de aula.
O dia passou
extremamente chato, nós dois éramos o assunto da escola, é sério eu não entendo
esses jovens de hoje, será que eles não têm coisa melhor pra fazer do que falar
da vida dos outros por ai?
Mas pelo menos
esse dia chato acabou rápido, agora eu tava no estacionamento esperando o
Edward sair pra me levar pra casa (pelo menos meu carro chega hoje, ai nada
mais de depender dos outros). Foi quando eu o vi vindo correndo em minha
direção.
- Não tá dando
certo – falou quando chegou
- O que não tá
dando certo criatura de Deus?
- Tudo, as pessoas
não estão acreditando que estamos namorando de verdade.
- O que você
esperava? Até ontem nos odiávamos e agora estamos namorando, é claro que vai
haver desconfiança.
- Mas não tem que
haver – insistiu.
- E o que você
quer que faça? – perguntei colocando a mão na cintura.
- Temos que achar
um jeito de provar pra eles que estamos namorando de verdade
- Sério Senhor
Obviedade? E como agente vai fazer isso? – perguntei. Ele ficou meio pensativo,
eu simplesmente ficava olhando pra ele esperando uma resposta.
- JÁ SEI – gritou
me dando um susto – Me beija.
- O que? Ta doido?
Não!!! – falei
- A qual é Bella?
Você falou que beijo só na frente da Tânia, e ela ta bem ali – falou apontando
para trás. Pior que o imbecil tinha razão, a lacraia oxigenada tava no outro
lado só nos observando.
- Eu não quero –
choraminguei.
- Mas vai, eu to
te pagando R$ 2.000 o mínimo que você tem que fazer é cumprir a sua parte. –
falou com raiva.
- Eu não quero –
insisti.
- Mas vai, merda –
falou se aproximando mais de mim.
- Edward eu já
disse que eu n...
Mas já era tarde
demais, ele já tinha me beijado, no começo foi só um simples selinho, mas
depois sua língua começou a pedir passagem a minha boca a qual eu abrir quase
que instantaneamente, quando sua língua tocou a minha foi como se finalmente eu
estivasse no meu lugar, ele começou a sugar os meus lábios e eu fiz o mesmo.
Suas mãos que antes estavam em meus braços agora estavam uma na minha cintura e
a outra na minha nuca, eu simplesmente levei minhas mãos ao seu cabelo, o
puxando para mais perto de mim e quando eu fazia isso ele gemia baixinho, cada
gemido dele era uma vez que eu tremia. O beijo que antes começou calmo agora
tava mais pra desesperado, eu tive que me concentrar muito pra lembrar que
estávamos em publico.
Quando já
estávamos para nos separar para pegar recupera o fôlego, sinto alguém puxando o
meu cabelo, mas ao contrario de Edward não era aquela puxadinha gostosa e sim
quase maldosa. Uma hora essa puxada foi tão forte que me fez gritar de dor.
- AAAAAIIIII
Nenhum comentário:
Postar um comentário