15 de abril de 2013

Capítulo 13 - Do Cinza Ao Vermelho (O Trato - Segunda Temporada)


Capitulo 13 - Do Cinza Ao Vermelho 

- Olá Bella. – cumprimentou-me com o seu típico sorriso galanteador e brincalhão.

- Co-como mas... O que você está fazendo aqui? – consegui perguntar por fim.

- Credo Bella, não ganho nem um abraço?

- Deus! – foi só o que eu disse antes de puxá-lo e abraçar seu corpo másculo.

Meu coração parecia que ia sair pela boca com o meu nervosismo. Fazia quanto tempo que eu não o via? Meses, anos? Eu já não sabia. Se não o conhecesse tão bem jamais haveria de tê-lo reconhecido. Seus cabelos estavam mais compridos, batendo em seus ombros; seus olhos estavam escondidos por detrás de óculos de sol estilo aviador e vestia uma camisa branca que entrava em contraste com a jaqueta de couro preta. Em geral, ele continuava lindo.

- Meu Deus, mas o que você está fazendo aqui? Como me achou? – perguntei o trazendo para dentro da casa e acomodando-o no sofá.

- Eu vim falar com você e bom, você não se esconde muito bem Bella, foi fácil descobrir o celular de sua mãe e saber onde você estava.

- Falar comigo? Por quê?

- Sou seu amigo Bella, não posso sentir saudades?

- Ah, por favor, né? Não vejo você há anos Jared, você não acha que essa resposta irá me convencer, não é? – perguntei descrente. Ele riu antes de continuar.

- Ok, ok. Admito que não vi só por causa da saudade. Minha faculdade está de recesso e resolvi ir visitar uma amiga, coincidência ou não, a faculdade dela é perto daqui, então resolvi dar uma parada e rever meus velhos amigos. –piscou o olho para mim.

- Amiga? Ou será namorada?

- Sempre tão perspicaz Bella. Não estamos namorando... Ainda. Estou trabalhando nisso.

- Hum, e eu conheço a felizarda?

- Incrivelmente sim. Lembra-se da Tânia?

- Oh meu Deus! Não brinca? – exclamei surpresa. – Sério? Tipo... Tânia, Tânia? Aquela Tânia?

- Eu sei, eu sei, mas o que posso fazer se gosto de mulheres difíceis?

- To pasma. – imaginava como minha cara estava. Surpresa provavelmente. Não ouvia falar da Tânia desde, bem, desde que saí de Forks. Para falar a verdade nem lembrava de sua existência; tentava ignorar a garota que me sequestrou por está com dor de cotovelo. – Mas tá tudo bem, você e ela? Porque tipo, Tânia é meio... – fiz uma careta enquanto girava o dedo indicador em direção à cabeça, sinalizando “louca”.

- Ela mudou ok? – riu abertamente. – A reencontrei em uma festa da fraternidade da escola dela um ano atrás. Conversamos e ela disse que aquela Tânia não existe mais. Ela encontrou uma psicóloga que ajudou ela e agora é uma nova mulher.

- E então você resolveu namorar com ela?

- A gente ficou nessa festa e depois continuamos a nos falar por telefone. Mas não é tão fácil agora namorar com Tânia Denali como era antes. Depois de... Você sabe... – balancei a cabeça em concordância. – Ela ficou meio arisca, não gosta muito do assunto namorar, mas eu tenho tempo, então to de boa. – terminou colocando as mãos atrás da cabeça e sorrindo.

Era fácil ver o apresso que ele tinha por ela. Seus olhos brilhavam sempre que ele pronunciava o nome dela. Sorri minimamente ao perceber que ele finalmente havia encontrado sua garota.

- Você realmente gosta dela né? – perguntei sorrindo.

- Ela é legal. – foi só o que respondeu. – Mas e você? Como anda a digníssima Bella Swan.

- Ah com as mesmas merdas de sempre.

- E essas merdas tem nome?

- Sempre.

- Suponho que ainda não se acertou com o Cullen.

- Não. Às vezes acho que sinceramente não éramos para ser. Sempre que estou com o Edward é confusão atrás de confusão. Isso cansa. – suspirei jogando os cabelos para trás.

- Pensei que após ele ter ido no aeroporto naquele dia as coisas tivessem se resolvido entre vocês dois. Principalmente quando você voltou, achei que era para ficar com ele.

- Não, mas... – estaquei no lugar e franzi o cenho. – Pera, como assim foi no aeroporto? Que dia?

- Ele não te contou? – perguntou confuso.

- Contou o que?

- No dia que você viajou Bella. Ele foi no aeroporto.

- Não, ele não foi. E-eu esperei ele. Muito. Mas ele... Não apareceu. – me entristecia pensar naquele dia. Era com uma esperança em vã que eu esperava ele naquele aeroporto para ele me impedir de ir e falar que queria ficar comigo. Mas é claro que nada acontecia como eu desejava.

- Você já tinha ido quando ele apareceu... – começou a explicar e eu senti meu coração parar. Edward havia ido atrás de mim? – Ele ficou desesperado quando viu que tinha perdido o voo e por pouco não foi atrás de você em Londres.

- Por quê? Por que ele não foi atrás de mim em Londres?

- Ele não queria atrapalhas seus sonhos, Bella. Você sempre quis ir para Londres, ele achou que ido atrás de você ia atrapalhar isso. Então ele resolveu ficar e esperar você voltar. Pensei que sua volta significava que finalmente vocês ficariam juntos.

Respirei fundo tentando entender tudo que Jared estava me dizendo. Era muita coisa acontecendo nos últimos tempos para eu consegui raciocinar direito.

Há quase dois anos, Edward havia ido atrás de mim, mas por causa de seu altruísmo idiota havíamos ficado separados. Eu já disse o quanto Edward Cullen é idiota?

- Eu não acredito nisso. – falei não crente ainda do que havia escutado. – Edward é tão...

- Estúpido, metido e cabeça dura?

- É! Ele se manteve calado todo esse tempo, quando a gente podia está junto e nenhuma dessas merdas teriam acontecido! – suspirei.

- Mas ainda há tempo de voltar atrás. – olhei para seu rosto enquanto ele sorria amorosamente. – Você é perfeita para ele; é estúpida, metida e cabeça dura. – riu. – Edward deu o primeiro passo há dois anos, agora é sua vez. Vá atrás dele e dei um fim a essas merdas.

- Ele vai viajar hoje. – murmurei desanimada.

- Mas um motivo para você ir atrás dele. Você não quer que ele vá embora com tudo inacabado, não é?

Olhei para ele pensando. Não gostaria de parecer desesperada e correr atrás dele, mas tinha medo que quando Edward voltasse ele já tivesse mudado de ideia sobre nós. Ele era tão inconstante que me amedrontava. Eu preferia parecer uma louca do que deixar o cara que eu amo fugir outra vez.

- Você tá certo. Não vou deixar que Edward fuja de mim novamente. – levantei do sofá já indo em direção a porta.

- Então você vai atrás dele.

- Vou. Mas primeiro tenho que passar em um lugar.

..........................* ..........................

Bati na porta nervosa. Minhas mãos suavam sem parar e meu coração parecia uma escola de samba. Pareceu-me uma eternidade até que finalmente a porta foi aberta. Ele me olhou sério, com frieza. Tentei não lamentar por isso.

- Hei Jack. – sussurrei.

- O que você quer? – me encolhi com sua frieza.

- Achei que poderíamos conversar.

- Sobre?

- Por favor, Jacob. Não me trate assim. Eu errei, admito, mas eu nunca quis te magoar.

- Deveria ter pensando nisso antes de transar com outro. Mas entre, sinto que isso vai ser interessante. – disse sarcástico abrindo o caminho para mim.

Dentro do apartamento continuava a mesma coisa, a única diferença era que no chão, ao lado do sofá, havia três malas.

- Você está indo embora? – sussurrei em pânico.

- Não há motivos para eu continuar aqui.

- Mas Jacob... Você não pode... Nessie…

- Renesmee vai ficar bem, já conversei com ela.

- Onde ela está?

- Sua mãe passou hoje cedo e a levou para dar uma volta. Estamos embarcando esta tarde.

- Por favor, Jacob não faça isso...  – implorei parando em sua frente e segurando suas mãos. Senti que ele queria se afastar, mas não se moveu. – Eu sei que errei. Te machuquei, te enganei, mas Jacob... Eu te amo. Durante tanto tempo você ficou comigo, me apoiando, curando as minhas feridas... Você é importante para mim. Sei que não acredita, mas é. E... – respirei fundo já sentindo as lágrimas se acumularem em meus olhos. – Me dói saber que eu foi culpada por machucar você, mas... Foi melhor assim. Não podíamos continuar nos enganando. Você merece alguém melhor, eu mereço. Merecemos ser felizes.

Enquanto eu falava, seu olhar ia se suavizando, transformando-se nos olhos do meu melhor amigo, mesmo que por trás guardasse um pouco de dor. Nos seus lábios surgiu um singelo e triste sorriso.

- Fico feliz em ter deixado você entrar.

Funguei sorrindo e jogando meus braços ao redor de seus ombros.

- Me desculpa. – sussurrei em seu ouvido.

- Me desculpa. – repetiu. – Não deveria ter dito aquilo para você, mas eu estava com raiva e...

- Não, você tava certo. Eu fui realmente uma vadia. Eu só tive medo que se eu contasse, você fosse me odiar.

- Eu jamais poderia odiar minha melhor amiga.

- Ainda somos amigos? – senti lágrimas se acumularem em meus olhos com a probabilidade de isso ser real.

- Mas é claro Swan. Eu te disse que nunca lhe abandonaria, não é?

- Ah Jacob! – lhe abracei mais forte. – Eu te amo.

- Eu também. – nos separei e olhei bem em seu rosto.

- Espero que encontre a garota certa.

- Eu vou. E você, bom, diga para o Edward que se ele a machucar, terá que lidar comigo. – rimos.

- Você não vai embora né?

- Vou. Preciso de um tempo para mim, pensar... Mas eu volto. – completou provavelmente vendo a tristeza em meu rosto. – E quando voltar espero que você já tenho resolvido tudo.

- Resolveria. – disse e lembrei-me de Edward. Tinha que chegar em sua casa antes que ele fosse viajar. – Na verdade estou indo agora resolver.

- Boa sorte.

- Você sabe que eu nunca tenho sorte. – sorri. Coloquei uma mão em seu rosto e o puxei, beijando seus lábios. Foi um simples tocar de lábios, uma despedida para o que tivemos.  – Vai da tudo certo Jacob. Eu juro.

- Eu sei. – sorriu tristemente. – Agora vai lá. Vai ser feliz.

Sorri abertamente lhe abraçando mais uma vez antes de me virar e sair. Jacob era uma das melhores pessoas do mundo, seu coração era tão bom que foi capaz de perdoar tudo o que eu havia feito. Sei que seria difícil para nós, jamais voltaríamos a ser o que éramos antes, mas tinha esperança de que Jacob conhecesse alguém que mudaria sua vida para a melhor. Ele merecia ser amado do jeito certo.

..........................* ..........................

Cheguei ao corredor do apartamento dos Cullens quase colocando os bofes para fora. Aquele edifício dos infernos não tinha um elevador que prestasse, fazendo-me subir as escadas. Quando cheguei no andar, corri para o apartamento, mas de lá já saiam Alice e Ângela.

- Bella? – perguntaram surpresas.

- Onde está o Edward?

- Ele já foi para o aeroporto, já estávamos indo para lá, mas... BELLA! – Alice gritou atrás de mim enquanto eu descia correndo as escadas.

Se eu encontrasse o Edward, ele me pagaria por me fazer correr tanto. Cheguei ao meu carro em tempo recorde, já pulando para o banco do motorista. Girei a chave na ignição, quando o carro não pegou. Tentei mais uma, duas, três vezes e nada.

- PORRA! – gritei irritada batendo no volante. Por que tudo de ruim tinha que acontecer nos piores momentos? Saí do carro bufando.

- Bella, da para me explicar o que está acontecendo? – questionou-me Alice, aparecendo na calçada da rua ofegante, com Ângela atrás do mesmo jeito.

- Eu tenho que falar com o Edward, é urgente.

- O que pode ser tão urgente que você não pode esperar?

- Eu tenho que dizer que o amo. – sorri recuperando o ar. Era tão bom dizer aquilo em voz alta. Libertador.

- AAAAHHHH FINALMENTEEEE! – as duas gritaram vindo me abraçar.

- Pensei que esse dia nunca chegaria. – disse Ângela dando pulos de alegria.

- É, mas não terei como falar que o amo já que essa merda de carro resolveu não pegar! – irritada chutei o pneu.

- Relaxa, vamos pegar um táxi. – disse Alice me arrastando pela mão até mais a frente.

Demorou um pouco, mas finalmente conseguimos achar um livre. Só consegui respirar um pouco mais calma quando senti o carro em movimento.

- Ok, agora me conta. Como você aceitou que amava o Edward? – perguntou Alice. E então contei toda a história para elas, sobre mim, Edward e Jacob. Sobre nossas brigas, Jared e o lance do Edward ter ido atrás de mim no aeroporto dois anos atrás. Quando cheguei nessa parte, Ângela deixou sair uma exclamação.

- Ops.

- O que?

- O que você faria se eu dissesse que sabia sobre isso.

- COMO É QUE É? – gritei. O motorista do táxi nos olhou assustado, com certeza se arrependendo de nos dar carona.

- Fui eu que convenci o Edward a ir atrás de você anos atrás, mas aconteceu tanta coisa que esqueci de te contar.

- ÂNGELA VOU TE MATAR! – eu estava uma mistura viva de possessa e nervosa. Puxei os cabelos tentando me acalmar. – Ok, eu não tenho tempo para isso. Eu preciso encontrar o Edward e pronto!

- Bella, acho que isso vai ser um pouco difícil. – disse Alice apreensiva.

- Por quê?

- Olha. – apontou para frente onde um senhor engarrafamento se formava.

- PUTA MERDA! – não consegui segurar o palavrão. – Cara, eu só posso ter atirado pedra na cruz com um estilingue, não é possível tanto azar!

- Relaxa, com certeza os carros já vão andar. – tentou me acalmar Alice.

- Eu acho que não moça, parece que está havendo uma passeada; vai demorar no mínimo uma hora. – disse o taxista.

- É foda! – exclamamos nós três juntas.

- Quanto falta para chegar ao aeroporto? – perguntei para o motorista gordinho.

- Umas quatro quadras...

- Ótimo! – disse jogando algumas notas para ele e saindo do carro, com Alice e Ângela chamando meu nome. Sem nem mesmo olhar, sabia que elas estavam correndo atrás de mim.

...*... Link Alternativo ...*...

Cher Lloyd – Want You Back

Eu encontraria o Edward nem que eu tivesse que correr uma maratona toda para chegar até lá.

Corria com as minhas curtas pernas como se minha vida dependesse daquilo. Mesmo já sentindo as coxas pinicarem por causa da circulação forçada do sangue e meu pulmão queimar por faltar de ar, eu continuava a forçar as minhas pernas a andarem.

- Pra que lado... é o aeroporto? – perguntei para Alice quando paramos numa encruzilhada.

- Pra... lá... – a coitada tava tão ofegante quanto eu.

Corri para o lado informado esbarrando em quem passasse pela minha frente. Ouvi muitos xingamentos e palavrões destinados a mim, mas só mostrei o dedo do meio e continuei a correr.

- BELLA CUIDADO! – Ângela gritou, fazendo-me olha-la, foi quando meu corpo se chocou com o poste de luz.

O impacto fez meu corpo tombar com força para trás. Caí de bunda no chão e por pouco não bati a cabeça também. Mas mesmo assim o baque no poste me fez ver estrelinhas.

Ao meu redor se ouvia risadas, até mesmo das MINHAS amigas. Levantei meio tonta, me apoiando em Alice e Ângela, que só agora que percebi, carregava uma câmera na mão.

- Se eu consegui encontrar o Edward... Me lembrem de matá-lo. – disse sem fôlego voltando a correr, não com a mesma velocidade de antes por conta do tombo.

Corremos por longos minutos, mas para mim se pareceram horas. Meu corpo todo já protestava pelo exercício físico que eu não estava habituada a fazer. Ângela mesmo se arrastando, ainda filmava tudo com sua câmera. Era vergonhoso pensar que ela filmou eu caindo. Louvei a Deus quando finalmente adentramos no aeroporto e nos banhamos do ar frio.

Olhei para todos os lados, tentando me situar. Era irônico pensar que corri tanto para chegar aqui e agora não sabia o que fazer.

- Por aqui Bella. – Alice me guiou, puxando-me pelas mãos.

Corremos novamente por onde ela nos guiava e cada vez que eu me aproximava mais, meu coração batia mais rápido. Era como se ele sentisse que Edward estava perto. Nossa ligação era tão forte que conseguíamos nos sentir só estando no mesmo ambiente.

Após algumas voltas e um subir e descer de escadas, finalmente chegamos ao saguão do voo para N.Y. Quase chorei quando o avistei. Estava junto com os garotos da banda, seu irmão, Rosalie e Jasper. Mesmo de costas eu sabia que era ele. Respirei fundo apoiando as mãos nos joelhos.

- Você não vai lá Bella? – Alice perguntou.

- Eu preciso... Pensar um pouco. – disse ofegante.

...*... Link Alternativo ...*...

The Calling – Wherever Will You Go

Fechei os olhos me concentrando e recuperando o ar. Imagens do que passamos juntos explodiram em minha cabeça, inundando minhas memórias.

“- Escuta só uma coisa garoto – falei com uma voz bem baixa, para torná-las mais ameaçadoras – Aquela garota bobinha que você conheceu morreu ok? Agora falou eu revidei, não espere que eu ouça seus insultos e abaixe a cabeça e saia, se meteu comigo, pode ter certeza que vai ter voltar, em outras palavras, não se meta comigo entendido?

- Isso é o que, uma ameaça? – perguntou ele se aproximando mais de mim.

- Não querido, até porque eu não sou garota de fazer ameaças, leve isso como um aviso – disse me aproximando mais dele.

Nossos rostos ficaram a centímetros de distancia, eu até podia sentir sua respiração em minha face. Nesse momento me deu uma vontade louca de sentir os seus lábios nos meus, e parece que não fui a única, pois de repente seus olhos estavam fixados nos meus lábios...”

...
“- Eu não quero – insisti.
- Mas vai, merda – falou se aproximando mais de mim.
- Edward eu já disse que eu n...
Mas já era tarde demais, ele já tinha me beijado. No começo foi só um simples selinho, mas depois sua língua começou a pedir passagem a minha boca a qual eu abrir quase que instantaneamente, quando sua língua tocou a minha foi como se finalmente eu estivasse no meu lugar, ele começou a sugar os meus lábios e eu fiz o mesmo...”

...
“De repente senti ele nos movendo, me prensando contra a parede, onde voltou a beijar minha boca.
Sentia como seu meu coração fosse explodir, nunca senti tanta felicidade em toda a minha vida, era como se pela primeira vez tudo estivesse em seu devido lugar, como se pela primeira vez ele estivesse se entregando mesmo pra mim, de corpo e alma, não sendo o Edward que quer a namorada de volta, mas apenas o meu Edward, aquele que faz meu coração bater tão acelerado, que me fez chorar, não uma, mas varias vezes, e que eu choraria tudo de novo só pra tê-lo assim, tão perto.”
...
“Eu tentava a todo custo segurar as lágrimas, mas não conseguia. Eu olhava através da janela, vendo o avião levantar voo.

No final ele não veio. E eu esperei, até o ultimo minuto, mas ele não apareceu. Sentia que meu coração estava partido. Ele doía tanto que chegava a me dá faltar de ar.

A imagem dele vinha em minha mente a todo o momento. A imagem de seus olhos verdes penetrantes, de seu sorriso torto que me tirava o fôlego e de sua risada gostosa...”

...

“- Eu sei que você tava se agarrando com aquele cara que você nem conhecia! – falou alterado.

- Ah como você é hipócrita – exclamei revoltada.

- Hipócrita eu?!

- Sim, pois não era você que estava de agarramento agora pouco com a Lucy?

- Se você não lembrar ela é minha namorada.

- FODA-SE E EU NÃO TENHO NAMORADO! – gritei.

- POR ESCOLHA SUA PORRA! – gritou de volta e bateu as duas mãos na parede da cabine que havia atrás de mim, detalhe, uma mão de cada lado da minha cabeça me mantendo presa. Nós dois respirávamos com dificuldade, culpa da nossa briga de agora pouco. Edward suspirou se deixando pender um pouco para frente, até sua testa esta colada na minha. Arfei com sua aproximação, desde a minha volta não ficávamos tão próximos assim e eu sabia que essa aproximação não era nada boa. Ele levantou a cabeça me olhando diretamente, e dentro de seu olhar eu vi a decisão que ele já havia tomado há tempos e que só estava esperando momento perfeito para agir.

- Não – sussurrei sem força alguma já sabendo o que ele faria.

- Sim – sussurrou e grudou sua boca na minha.”

...

“Aproveitamos da intimidade que tínhamos, mas que pouco havia sido usada. Provamos do sabor um do outro sem medo ou restrições, éramos novamente Edward e Bella, sem problemas ou conflitos. Toquei-lhe despreocupadamente, me deliciando com os seus gemidos.

E quando chegou o momento de nos preenchermos finalmente, puxei seu rosto para o meu, gritando contra sua boca quando ele entrou com tudo em mim.”

...

“- Eu sei que não digo isso com frequência, mas... – olhou fundo em meus olhos e sussurrou. – Você é uma mulher linda Bella.

E então seus lábios tocaram minha testa, em um singelo beijo. Fechei os olhos me permitindo apreciar só mais uma vez o toque do homem que fazia meu mundo desmoronar e se reconstruir todo dia.”

...

“- Eu sei que você acha que eu te enganei Bella, mas eu nunca menti para você sobre o que eu sentia... – sussurrou parando em minha frente e puxando meu queixo para cima, forçando-me a olhá-lo. – Eu te amo Isabella Swan.”

Abri os olhos e me concentrei em viver o hoje. Edward estava apenas a alguns metros de distância. O cara que havia feito eu sorri e chorar ao mesmo tempo estava aqui e eu finalmente estava pronta para dizer para ele o que sentia.

Havíamos passado por tanta coisa, mas que hoje eu via que era necessário. Choramos, brigamos, sorrimos, amamos. Havíamos vivido intensamente e agora finalmente estávamos prontos para ficarmos juntos, porque já tínhamos vivido tudo, agora nada poderia nos separar. Sorri percebendo que estava pronta para me declarar para aquele idiota de cabeça grande. Respirei fundo e gritei:

- EDWARD!

Ele se virou surpreso ao som de minha voz. Andei em sua direção decidida a dizer o que deveria ter dito anos atrás. Parei quando eu estava perto o suficiente para ele me ouvir sem que eu tivesse que gritar.

- Eu não poderia deixar você ir sem te dizer algo que deveria ter dito há anos... – ele sorriu esperando que eu continuasse. Respirei fundo antes de começar. – Eu te odeio Edward Cullen!

- O QUE? – a exclamação veio de todos os nossos amigos, enquanto ele só me olhava sem reação alguma. Os ignorei continuando a falar.

- Exatamente, eu odeio você. Eu odeio... Esse seu cabelo estranho que parece que nunca é lavado... – comecei a andar de lado para o outro, enquanto continuava a falar e a gesticular com as mãos. - Odeio essa sua mania de passar a mão no cabelo toda hora como se fosse um tic nervoso... Odeio esse seu sorrisinho torto que conquista todas as garotas, quando na verdade deveria conquistar só a mim... Odeio quando você se acha um bonzão, porque você na maioria das vezes é... Odeio quando você tem razão e me faz parecer uma idiota... – parei de andar e lhe encarei. – Odeio que você faça meu coração parar sempre que me olhar... Odeio sentir minhas mãos suarem e meu corpo tremer sempre que você me toca... Odeio sentir prazer quando você me beija... – sussurrei parando bem em sua frente. – E acima de tudo... Odeio você por me fazer amá-lo mais do que a minha própria vida.

Sorri sentindo a paz tomar conta do meu corpo. Havia dito tudo. Eu o amava e agora ele sabia. Tudo estava resolvido. Finalmente a desordem que era a minha vida estava se ajeitando.

Ele ficou me olhando um tempo, até que aquele sorriso torto odioso surgiu em seus lábios.

- Então você me odeia?

- Odeio... Muito.

- Bom, então só me resta odiá-la de volta, não é?

- Sim. Porque eu sinto muito, mas não vou deixar de odiá-lo tão cedo. – mordi os lábios sapeca. Ele riu alto colocando as duas mãos nos dois lados do meu rosto.

- Eu te odeio tanto garota. – e finalmente, finalmente seus lábios tocaram os meus.

Joguei meus braços ao redor de seu pescoço e ele me suspendeu no ar.

Era um beijo regado à paixão e desejo. Amor e desespero. Era um beijo que consumia todo o ar e nos deixava sedento por mais e mais. Éramos como a brasa que se chocava contra a pedra; ela aquecia, mas não queimava.

Meu coração acelerava mais a cada novo movimento de sua língua dentro de minha boca. Ele sugava e mordia os meus lábios, enquanto eu me deliciava com seu sabor.

Por tanto tempo me neguei a aquela paixão, que agora que a estava vivenciando, era difícil de acreditar. Meu amado e odiado idiota finalmente era meu!

- Eu te odeio... – sussurrou contra a minha boca, continuando a beija-la.

- Como eu teu odeio... – e aprofundei novamente o beijo, me rendendo com um gemido a aquela sensação que só Edward Cullen me proporcionava.

- Isso sim é um final de história! – gritou Ângela, fazendo-nos perder a concentração e nos separarmos rindo.

Olhamos para nossos amigos que sorriam para nós; eles eram os principais expectadores desse nosso romance louco e inconsequente.

- Edward, temos que ir. – foi Zach que nos tirou da nossa bolha de felicidade.

Edward me olhou em dúvida por um momento. Eu sabia o que ele sentia, queria ir, mas também queria ficar. Dei-lhe meu melhor sorriso e disse.

- Pode ir. Eu vou estar aqui quando você voltar.

- Ainda me odiando?

Ri. – Ainda te odiando.

Me beijou profundamente mais uma vez antes de se virar. Antes de passar pela porta que o levaria até N.Y, ele me olhou mais uma vez. Eu sabia o que ele estava fazendo; estava confirmando se aquilo era real. Pisquei o olho sorrindo e ele se foi, mas não sem antes me lançar aquele sorriso torto.

Meu sorriso esmoreceu um pouco depois que ele sumiu de vista. Era tão estranho tê-lo por um minuto e logo vê-lo partir no outro. O que me consolava era saber que quando ele voltasse, estaríamos juntos.

...*... Link Alternativo ...*...

Jesse McCartney – Because You Live

- Toma! – Alice falou me entregando um papel. Meus olhos se arregalaram ao perceber que era uma passagem para N.Y.

- Mas...

- Por tudo o que você fez pela gente. Acho que não teria Alice de volta se não fosse por sua ajuda. – disse Jasper sorrindo e beijando o rosto de Alice.

Sorri feliz por eles finalmente terem se acertado.

- Eu vou pagar. – falei mostrando a passagem.

- Não precisa, mas eu sei que vai, então num lado nada! – disse Alice sorrindo. Os abracei forte, em agradecimento.

- VAI LÁ BELLINHA! – gritaram Emmett e Ângela, enquanto Rosalie só ria.

Sorri para eles antes de me virar e passar pelo portão de embarque. Minhas mãos tremiam à medida que entrava no avião. Não foi difícil de avistá-lo, aquele cabelo ensebado era visto a milhas de distância. Passei pelos meninos da banda que me olhavam surpresos e sorrindo. Fiz um sinal de silêncio para eles, caminhando sorrateiramente até o lugar vago ao lado de Edward. Pulei no assento o assustando.

- O que...

- Não pensou que viajaria sem mim, não é? Que tipo de namorada eu seria se te deixasse solto para as galinhas nova yorkinas? – falei cruzando os braços.

- Você é louca Swan. – disse rindo.

- Eu sei. É por isso que você me ama. – pisquei o olho convencida. Gargalhou antes de colocar a mão atrás da minha nuca e puxar-me para um beijo.

Fato! Poderia viver por mil anos, mas jamais me cansaria de beijar Edward Cullen. Nos separamos ofegantes, colocando nossas testas.

- Oh meu Deus! Eu não trouxe nenhuma roupa. – disse quando me toquei que só tinha essa roupa que estava no corpo.

- Relaxa, para o que faremos não é necessário roupa.

- Edward! - o repreendi, mas logo caí na gargalhada.

Ficamos nos beijando até o avião levantar voo. Quando o avião estava nos ares foi que percebi que finalmente minha vida estava começando.

#Seis meses depois...

9h31min

- EDWARD, NÃO! – gritava enquanto corria do idiota que tentava me molhar com aquela maldita arma de espirrar água.

Correr na areia era um inferno, mas não deixaria que ele me pegasse.

Estávamos novamente na casa de praia de Carlisle. Hoje aconteceria o tão esperado casamento dele com Esme. Todos estavam aqui, até minha mãe com a sua enorme barriga de grávida. Dentro da casa tudo já estava pronto para o jantar, enquanto no lado de fora o pessoal da equipe de arrumação preparava tudo para celebrar o casamento.

Eu não podia está mais feliz. Tudo finalmente tinha entrado nos eixos.

Para a minha alegria, Jacob não viajou sozinho. Havia deixado Nessie aos cuidados da minha mãe e viajou durante duas semanas com Lucy. Eles não admitiam que estavam juntos, mas já havia os pegado se beijando. Fiquei feliz por eles, Jack e Lucy mereciam ser felizes.

Alice e Jasper andavam em estado de jubilo. Pagode finalmente parou de ser um manézão e se tornado o homem da relação. Hora ou outra eu ouvia barulhos vindo do quarto deles.

Zach pareceu superar Alice quando se envolveu com uma caloura da faculdade. Ele dizia que era só sexo, mas comecei a duvidar disso quando ele deu um ataque de ciúmes por ela estar dançando com outra cara.

E Edward e os meninos da banda haviam conseguido um contrato com a produtora e já haviam gravado seu primeiro CD! A banda fazia sucesso principalmente em Hanover, mas eu sentia que logo eles ganhariam o mundo. Enquanto eu continuava a estudar como uma louca e tinha começado a fazer estágio no pequeno hospital da cidade. Era interessante ver a cara de Edward quando eu usava SÓ o jaleco. Estávamos morando juntos agora, com muita dificuldade conseguimos alugar um pequeno apartamento nos arredores de Dartmouth. No começo foi difícil nos entender, brigávamos muito, mas também nos reconciliávamos muito. E como Alice e Jasper, eu também vivia em estado de jubilo. 

- TE PEGUEI! – Edward gritou me agarrando e caindo por cima de mim na areia.

- EDWARD ME SOLTA! – gritei irritada, mas rindo ao mesmo tempo. O idiota espirrava a porcaria da arma na minha cara, molhando-me toda.

- Só solto se você disser que eu sou lindo e gostoso.

- NUNCA!... AH NÃO! – gritei quando ele começou a fazer cosegas em mim ao mesmo tempo em que me molhava. Eu ria e me debatia em baixo dele, se ele continuasse com certeza faria xixi nas calças.  – TÁ! VOCÊ É LINDO E GOSTOSO! – me rendi finalmente. Respirei aliviada quando suas mãos pararam de me torturar.

- Eu sei. – disse convencido e me dando um selinho.

- Edward você é um idiota! – grunhi nos virando e me deixando por cima dele.

- E é por isso que você me ama. – sorriu torto, fazendo-me revirar os olhos. Ele riu colocando sua mão na minha nuca e puxando meu rosto para frente, grudando nossos lábios. Cada beijo de Edward Cullen era único; cada vez que ele me beijava era como se fosse a primeira vez. – Quero te levar a um lugar. – disse depois que separamos nossas bocas.

- Onde?

- Surpresa. Então, topa?

- Não sei por que você ainda pergunta, você sabe que eu vou. – rimos nos beijando mais uma vez antes de levantarmos.

O lugar secreto de Edward na verdade era o outro lado da praia, a uns quarenta minutos de viagem. Saímos do carro e andamos de mãos dadas pela praia deserta.

- Por que não tem ninguém aqui? – perguntei.

- É uma praia privada, só os donos podem entrar.

- Nós invadimos uma praia? Edward! – o recriminei. Ele riu beijando meus cabelos.

- Relaxa Swan, ninguém vai nos pegar. Eu subornei os seguranças. – piscou para mim.

- Você é louco. – disse brava, mas ri também.

Caminhos por um tempo, conversando e apreciando o silêncio que a praia nos proporcionava. A casa de Carlisle parecia um espetáculo de guerra. Era discussão pra lá e pra cá; as mulheres da família estavam mais irritadas que o normal, principalmente minha mãe que já estava nos estágios finais da gravidez. Era bom ter um pouco de paz para variar.

- Tive uma ideia. – ele falou de repente.

- Tenho medo de suas ideias.

- Tire a roupa.

- O que?

- Vamos nadar nus Swan! – eu ri pensando que era piada, mas quando vi que não era brincadeira, meu sorriso morreu.

- Ta zuando né?

- Qual é Swan, não tem coragem? – moveu as sobrancelhas sugestivamente.

- Eu não vou fazer! – disse decidida, cruzando os braços.

- Tudo bem, então só aprecie a vista. – falou simplesmente já tirando a roupa. Foi difícil não olhar seu corpo nu. Edward era lindo, tinha um peito liso e másculo com uma camada de pelos castanhos claros que desciam em direção ao meio de suas pernas; coxas grossas e torneadas. Era uma tentação viva. – Não vai mesmo? – falou já completamente nu.

- Não.

- Ok! – beijou-me nos lábios e correu em direção a água.

Ri não crendo que ele fez realmente aquilo. Mordi os lábios ao contemplar suas costas; pequenas pintinhas pretas delineavam seus ombros e iam descendo em direção ao seu bumbum.

- Então Swan? – gritou quando submergiu na água.

- Eu já disse que não!

- Você é muito covarde. 

- Eu não sou covarde.

- Então vem!

- Ao contrário de você, eu tenho responsabilidade.

- Admita que você está com medo. – provocou.

- Eu não estou!

- Então prove. – me desafiou e com um suspiro me rendi.

- Beleza!

Olhei para os lados torcendo para que ninguém nos visse e comecei a tirar a roupa. Quando já me vi livre do biquíni, corri em direção à água, nadando até onde Edward estava. Submergi parando bem a sua frente, com a água batendo no meu umbigo e deixando a vista meus seios.

- Se alguém nos pegar, eu te mato!

- Com certeza se tivesse alguém te olhando ele estaria apreciando a vista. – disse olhando fixamente para os meus seios. Não consegui evitar o rubor que se projetou desde meu peito até meu rosto. – Vem cá... – ele sussurrou puxando-me para mais perto e grudando nossas bocas.

...*... Link Alternativo ...*...

The Fray – Kiss Me

Nosso beijo era lento, uma simples degustação do sabor um do outro. Sugava e lambia seus lábios, ao mesmo tempo em que ele dava deliciosas mordidas em meu lábio inferior.

Sua boca desceu para meu pescoço, lambendo e mordiscando minha pele em chamas.

- Ah... – gemi quando sua língua rodeou meu mamilo eriçado.

Tocávamos com ardo e despreocupadamente. Deliciava-me com seus gemidos ao ser tocado por mim na região de seu maior desejo. Não me cansava de tocá-lo e apreciá-lo.

Gemi arranhando suas costas quando ele me tocou onde eu mais necessitava. Seus dedos abriam caminho por dentro de minha carne quente. Beijei seus lábios enquanto rebolava sobre seu toque libertador. Não demorou para eu chegar ao um ápice delicioso.

Abracei-lhe cansada, mas não saciada. Apoiei minha cabeça em seu ombro, enquanto ele fazia leves carinhos em minhas costas.

- Adoro o som de seus gemidos... – ele sussurrou.

- Humm... – gemi beijando seu pescoço e mordendo.

Suas mãos desceram pelas minhas costas em direção ao meu bumbum, onde ele apertou e puxou para cima, fazendo-me entrelaçar as pernas ao seu redor.

Quando ele finalmente me preencheu, um alívio imensurável tomou conta de mim. Como eu o desejava! Suspirei fechando meus olhos e me deixando levar pelas investidas daquele homem inacreditável.

- Edward...

Respirava descompensadamente. Puxava seus cabelos, me apoiando em seu corpo para subir e descer, enquanto ele estocava cada vez mais rápido dentro de mim. Rebolei ouvindo o delicioso som de seus gemidos.

- Ah... – gemi quando ele desceu seus beijos para meus seios, onde tocou e beijou sem restrição.

Edward era o único que sabia me tocar de maneira libertadora. Cada toque, gemido, suspiro eram únicos. O homem que mexeu com meu mundo tomava-me da maneira que só ele conhecia. Mordi seu ombro quando senti ele aumentar a velocidade das estocadas e então eu senti aquela pressão que começava desde o dedinho do pé e ai até o ultimo fio de cabelo. O calor acolhedor tomou meu corpo quando atingi o orgasmo. Edward movimentou-se contra mim mais algumas vezes antes de também chegar ao ápice.

Ele passou a mão pelo meu rosto, tirando o cabelo molhado da minha cara antes de me beijar apaixonadamente.

- Eu te amo... – sussurrou ofegante.

- Eu te amo...

E beijamo-nos de novo, começando novamente a nos deliciar com o corpo e mente um do outro.

..........................*..........................

19h00

Todos nós já estávamos apostos nos nossos devidos lugares no casamento. Alice e Rosalie seriam as damas de honra, acompanhadas dos seus respectivos parceiros. Eu entraria acompanhada de Carlisle e Edward seria o responsável por trazer Esme.

Olhei para Carlisle ao meu lado que parecia muito nervoso. Sorri ao perceber que ele realmente a amava. Depois do que passamos com seu acidente resolvi deixar tudo para trás e acreditar que o homem ao meu lado havia mudado.

- Vai dar tudo certo. – disse segurando suas mãos.

- Eu sei que vai. – disse, mas não parecia muito confiante, então eu disse a única coisa que poderia dizer no momento.

- Eu te amo papai. - seus olhos brilharam de alegria antes dele me abraçar.

- Eu também te amo filha.

Em seguida a música começou a tocar e andamos na passarela coberta de pétalas brancas. A música mudou quando foi a vez de Esme entrar. Seu sorriso era esplendido, demonstrando seu estado de alegria. Edward entregou a mão de sua mãe ao meu pai e se deu inicio a cerimônia. A luz das estrelas foram testemunhas do lindo casamento. Os votos dos dois foram simples, mas sinceros, o que emocionou todos que assistiam. Após o tão aguardado sim e o beijo dos agora marido e mulher, fomos todos para dentro da sala para a recepção e o jantar.

Tudo estava ocorrendo bem, dançávamos e bebíamos animadamente, até que um grito nos parou. Olhei assustada para minha mãe que se curvava para frente segurando a barriga. A única coisa que pensei foi: a bolsa estouro. Após isso tudo aconteceu muito rápido. Levamo-la para o andar de cima e lhe acomodamos na cama de casal.

- Temos que leva-la para o hospital! – disse nervosa segurando a mão de Renée.

- O hospital mais próximo fica a três horas de distância. – respondeu Esme também nervosa.

- AAAAAAAAAHHHHH!! – o grito saiu tanto de minha mãe, quanto de mim e Charlie que segurávamos sua mão.

- Você tem que fazer o parto Bella! – gemeu a minha mãe.

- O QUE?

- Você é única que pode fazer isso.

- Mas eu... Eu não consigo... Eu...

- Eu confio em você querida... – ela me olhou sorrindo em meio a dor. Levantei a cabeça encarando o Edward.

- Você consegue. – afirmou. Respirei fundo tentando contralar minha respiração.

Ok Bella, você consegue! Andei de um lado para o outro tentando pensar no que fazer.

 - Tudo bem... É... – respirei fundo tentando me concentrar. -  Eu quero que todos saiam, só Charlie fique aqui. Esme você pode pegar uma bacia com água quente, por favor?

- Claro.

Todos foram saindo rapidamente, deixando-nos a sós. Edward antes de sair me beijou na testa, dizendo que tudo ficaria bem.

- Por que a água quente? – perguntou Charlie tão nervoso quanto eu.

- Eu não sei. Sempre fazem isso nos filmes. – dei de ombro.

Pedi para que ela abrisse as pernas e tirei sua calcinha que estava molhada pelo liquido perdido. Graças a Deus ela estava dilatada o suficiente para que o parto ocorresse já. Mandei Charlie pegar uma garrafa de bebida para mim. Quando ele a trouxe, esterilizei as minhas mãos com o liquido alcoólico e dei uma grande gole. 

- Ok mãe, agora é com nós duas.  No três! 1, 2, 3...

- AAAAAAAAAHHHHHH!! – ela gritou fazendo força.

- De novo! 1, 2, 3...

Não sei quanto tempo ficamos desse jeito, horas pelo que me pareceu. Renée estava suada segurando a mão de um Charlie branco como papel. Foi quando finalmente eu vi a pequena cabecinha da criança começar a aparecer.

- Ta saindo mãe! Força!

- AAAAAAAAAAHHHHHHH!!!! – e para a alegria de todos, o lindo bebê veio ao mundo.

Lágrimas rolaram pelo meu rosto ao ver a pequena menina de cabelos pretos ralinhos em meus braços. Cortei o umbigo umbilical com uma tesoura já esterilizada e embrulhei a pequenina em uma toalha que Charlie havia me dado. Entreguei-a ao Charlie que levou até Renée para ela olhar.

- Ela é linda... – sussurrou cansada.

- Linda... – confirmei deixando que as lágrimas de alegria e alivio inundassem meu rosto. – Como vão chamá-la?

- Hope. – disse Charlie emocionado, beijando a testa de minha mãe.

- Hope... É um lindo nome. – e era mesmo. Hope era a esperança que veio para completar nossas vidas.

- Obrigada Bella. Sem você essa criança não teria vindo ao mundo. – disse minha mãe chorando alegremente, já com a pequena Hope nos braços. Fui até ela, beijando sua testa.

- Eu te amo mãe.

- Eu te amo querida.

Em seguida todos entraram para conhecer a mais nova criança da família. Nessie brincou que ela era muito pequena e que tinha cara de joelho, o que arrancou risadas de todos. Eu estava um pouco mais afastadas, sentando em uma poltrona que lá tinha. O cansaço finalmente me bateu após horas de trabalho de parto, mas todo esse cansaço serviu para uma coisa. Finalmente eu havia decidido o que queria ser; trazer pessoas ao mundo era o que eu queria.

- Quer dar uma volta? – perguntou Edward tirando-me dos meus pensamentos. Olhei para minha mãe que estava rodeado de pessoas e vi que estava bem.

- Claro.

...*... Link Alternativo ...*...

Taylor Swift - Red

Peguei sua mão e fomos dar uma volta pela praia. Fiquei feliz pelos convidados terem ido embora, não seria nada elegante aparecer na festa com o vestido todo sujo de sangue.

- Você está bem? – perguntou quando nos sentamos na areia.

- Só cansada. Pensei que aquela criança nunca iria nascer. – ri sendo acompanhada por ele.

- Acho que você precisa de férias.

- Pensei que já estivéssemos de férias.

- Não, eu quero dizer de tudo e de todos. Férias só com você e eu.

- O que você propõem?

- Londres. – meus olhos se arregalaram com sua proposta.

- Sério?

- Sempre foi seu sonho e bom, achei que seria interessante você me mostrar o que tem de tão incrível lá.

- AAAHHH! – dei um gritinho animado pulando em cima dele, fazendo-nos cair na areia. – Você vai amar, é... Maravilhoso!

- Enquanto você estiver comigo eu sei que vai ser ótimo. – sorri beijando-o apaixonadamente. – Então vamos?

- Agora?

- Claro Swan! Eu quero ver se consigo fazer amor com você dentro do Big Ben.

Gargalhei beijando-o mais e mais. Eu sabia que enquanto tivesse Edward em minha vida nada seria monótono. Meu querido garoto com cara de drogado sempre estaria comigo, seja nos momentos ruins ou bons e era isso que me fazia amá-lo cada vez mais.

Rindo levantamos do chão e começamos a correr de mãos dadas em busca da nossa liberdade.

Passamos por muita coisa, choramos e sofremos, mas hoje estávamos aqui, sendo capazes de sorri e amar. O cinza da minha vida finalmente havia se transformado em um vermelho de paixão.

E quem diria que tudo isso aconteceu por causa de um maldito trato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário