Capítulo 12 - A Morte É O Principio
Acordei no dia seguinte com os braços de Edward ao meu redor. Sorri ao
sentir seus lábios em minha testa.
- Bom dia... – cumprimentou.
- Bom dia... – sussurrei de volta, abraçando seu pescoço. – Que horas são?
- Já passou do meio dia.
- O que? – exclamei. – Por que você não me acordou para a escola?
- Pra quem faltou quase um mês, um dia não fará falta.
- Kate?
- Eu liguei para ela avisando onde você estava.
- Parece que você cuidou de tudo... – sussurrei com um pequeno sorriso
nos lábios.
- Às vezes eu faço isso... – respondeu e um sorriso malicioso surgiu em
seus lábios. E o pegando de surpresa, pulei em seu colo, colocando uma perna de
cada lado de seu quadril.
- Então acho que podemos aproveitar o dia juntos... – e beijei-lhe os
lábios apaixonadamente.
Fiquei feliz ao perceber que a noite não havia me feito esquecer o sabor
único dele. Sua boca ainda tinha o sabor adocicado e vivido, que fazia meu
corpo vibrar. Minhas mãos como se tomasse vida própria, começaram a desce pelo
seu peito desnudo, indo em direção ao seu quadril. Mas antes que eu tomasse o
caminho completo, suas mãos seguraram as minhas, me parando.
- O que? – perguntei tentando não deixar que o sentimento de rejeição
tomasse conta de mim.
- Apesar de eu amar passar o dia na cama com você... Não sei se os
outros gostariam de ouvir seus gemidos. – falou brincalhão. Meus olhos se
arregalaram ao perceber o que ele quis dizer. Droga, não estávamos sozinhos.
- Cacete Edward! – exclamei nervosa saindo de cima dele e indo para o
chão, a procura de minhas roupas. Onde
estava a minha blusa?!
- Bella relaxa... – falou despreocupado, ainda deitado na cama.
- Relaxar? Sério?... Por que não me avisou que eles já tinham chego? –
perguntei colando as roupas.
- Porque não havia motivos eu acordar você só por causa disso.
- Isso não é uma coisa simples, Edward. Seus pais vão pensar o que de
mim? Que sou uma completamente depravada! – droga! Sentia o pânico começar a
tomar conta de mim.
E em uma velocidade inumana, Edward parou na minha frente. Foi
impossível não me deslumbrar com o seu belíssimo corpo. À luz do dia, sua pele
parecia mais bela ainda. Uma pequena claridade entrava pela janela, causando
pequenas faíscas de brilhante na pele de Edward. Tive que controlar meu desejo
de tocá-las.
Ele segurou minhas mãos entre as suas e me puxou para mais perto,
fazendo com que meu corpo ficasse grudado com o seu.
- Não precisa ficar exaltada. Eles sabiam que uma hora ou outra isso ia
acontecer. Eles estão felizes que voltamos... – deu um sorriso tímido. – Eles a
amam também Bella. Como eu, eles jamais lhe fariam mal.
- É que eu tenho um pouco de vergonha... – sussurrei corando.
- Shii... – fez antes de me abraçar, colando os lábios em meu cabelo, e
sussurrando contra ele. – Você é minha Srta.Swan e não há do que se
envergonhar.
Suspirei enterrando mais meu rosto em seu peito. Como eu amava esse
homem, meu Deus.
Após essa nossa pequena conversa, Edward se vestiu, indo até o andar
inferior pegar minha blusa que provavelmente ainda deveria estar jogada pelo
chão da sala. Meu rosto atingiu tons de vermelho vibrante ao pensar que alguém
de sua família poderia ter achado a blusa.
Ainda não estava familiarizada com a família Cullen. Meu relacionamento
com o Edward progrediu tão rapidamente, que os dias que estamos juntos, parecem
semanas.
Suspirei me sentando na cama e colocando as mãos no rosto. Dias... Era esse o tempo de
relacionamento que eu tinha com Edward. Passamos mais tempo separados do que
juntos, mas mesmo assim, meu amor por ele era cada vez maior, tão grande que
chegava a me assustar. Seria possível alguém amar o outro tanto quanto eu amava
o Edward?
Eu sabia que a morte de meus pais sempre seria uma sombra em nosso
relacionamento, mas eu faria o possível para que pouco a pouco fossemos
quebrando essas barreiras. Mas por hora, algo um pouco mais importante do que
eu e Edward rolava pela minha cabeça... Os Volturi.
Não conhecia esse Aro, mas pelo que me disseram, ele não desistiria tão
rápido, principalmente agora, que Damon havia ido embora. Sentia em meu peito
que algo de muito ruim iria acontecer, mas o que? Essa era a hora perfeita para
eu começar a ler o diário de Rosalinda Scott.
De repente sinto Edward na minha frente, ajoelhado. Olhava-me com
curiosidade e preocupação.
- Em que está pensando? Parece preocupada.
- Só estava pensando em como amo você...
- E isso é ruim?
- Eu só tenho medo... – sussurrei deixando que todas as minhas
frustrações rolassem pelos meus lábios. – Tudo está acontecendo tão rápido. Semanas
atrás nós nem nos falávamos, e olha onde estamos agora? E se isso não fosse
suficiente, agora tem os Volturi.
Senti Edward ficar tenso com a pronuncia do nome deles.
- O que têm eles?
- Eu sinto que algo de muito ruim irá acontecer. Damon não foi embora em
vão.
- Damon foi embora? – perguntou pasmo.
- Ele foi embora ontem... Veio me avisar sobre isso...
Ele me olhou por um tempo, como se o pânico estivesse preste a surgi. Se
levantou e me jogou a minha blusa azul.
- Se vista, temos que falar com Carlisle.
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- Eles estão aprontando alguma, Carlisle. – Edward disse, após me pedir
para relatar para Carlisle o que Damon havia me dito.
Estávamos todos os Cullens, Tânia, eu e até Garrett no enorme escritório
de Carlisle. Esme permanecia ao meu lado, segurando minha mão como se eu
precisasse de apoio. O problema era que eu não sabia o porquê de eu precisar.
- Não vamos nos precipitar, Edward... – disse o líder dos Cullens,
sempre muito calmo.
- Como não? Se Damon se foi com certeza foi porque Aro mandou.
- O que isso significa? – perguntei. Nove pares de olhos se viraram para
me encarar.
- Significa que Aro está para agir... – foi Rosalie que me respondeu.
- Só não sabemos o que ele vai fazer. – completou Esme.
Senti um frio na espinha com isso. Eu sabia muito bem o que esse frio
significava... Medo.
- Eu não consigo ver nada... – disse Alice com o olhar entrando e saindo
de foco. – Seja lá o que eles estão armando tem haver com a Bella, é por isso
que não enxergo nada.
- Não é só a Bella... – disse Garrett. – Aro não agiria assim tão rápido
só para pegá-la.
- Depois de anos a observando, acredito que pegá-la é o que ele mais
quer. – disse Tânia. E novamente o frio me apossou.
- Sim, mas ele não foi nem um pouco cuidadoso com o fato de Damon vim
falar com Bella. Tem mais alguma coisa que estamos deixando passar.
E de maneira inconsciente, apertei mais forte a mão de Esme. O que Aro
haveria de querer comigo afinal? Olhei para Edward e vi refletido em seu olhar
o medo e a angustia que eu sentia.
- Edward, leve Bella para casa. Ela precisa descansar. – disse Esme.
Olhei para ela, que me olhou com um sorriso amoroso nos lábios. Sorri
timidamente de volta.
Edward concordou e veio até meu lado, pegar a minha mão. Quando passamos
na frente de Garrett eu parei.
- Você esteve com a Kate ontem? – não pude controlar perguntar.
Eu já não sentia raiva dela, ao contrário, tinha um desejo sobre-humano
de ligar para ela e pedir desculpas por tudo que havia dito. No fundo acho que
eu sempre soube que ela não mentiu por mal. Só estava cumprindo um pedido que
minha mãe lhe havia deixado. Poderia eu realmente culpá-la por isso? Sendo que
se fosse o contrário eu faria a mesma coisa?
-Sim. Ela estava meio triste, mas conversei com ela.
- Ela está bem? – perguntei não controlando a culpa que me tomou por ela
estar triste.
- Ela está bem. Mas Bella, entenda, sobre seus pais, ela...
- Eu sei. – o interrompi. – Ela não fez por mal. Quando chegar em casa
eu converso com ela.
Ele sorriu para mim aprovando minha ação. Depois disso Edward me levou
embora. Pensei que ele me levaria direto para casa, mas me surpreendi quando
ele pegou o caminho que nos levava até a clareira. Olhei para ele
interrogativamente.
- Eu só preciso de um tempo com você, a sós. – disse não me olhando. E
eu entendi o que ele havia dito. Ele também tinha medo que os Volturi acabassem
com essa nossa pequena felicidade. Segurei sua mão, esperando que com esse
gesto, ele entendesse que acabaria tudo bem.
Depois de um tempo andando, finalmente havíamos chego na clareira. Agora
me encontrava deitada agarrada ao Edward, na realva fina, que estava um pouco
úmida por causa da chuva tão comum em Forks. Nossas mãos estavam entrelaçadas e
conversávamos em tempos em tempos, na maioria das vezes só aproveitando o
silêncio.
- Você está com medo que os Volturi façam algo? – sussurrei.
- Não. Você está?
Dei de ombros. – Só tenho medo de perder aqueles que eu amo,
Edward. Comigo mesmo eu não me importo.
- Por que diz isso? – perguntou virando o rosto e me encarando com o
cenho franzido.
- Porque nós dois sabemos que se Aro não está armando só para mim, então
é para outra pessoa também. Consequentemente só pode ser para alguém que eu
ame.
Ele forçou mais o apertou ao redor de mim, e levou seus lábios até a minha
testa.
- Nada vai acontecer com você, ok? Eu não vou deixar... – funguei
tentando controlar a vontade de chorar. Apesar de suas palavras, o aperto em
meu peito não me deixava.
Foi quando de repente todo o corpo de Edward ficou tenso e um grunhido
saiu de seu peito. O susto foi tanto, que nem percebi que ele já havia nos
levantado.
- Edward, o que foi?
- Fiquei atrás de mim. – grunhiu me arrastando para trás de si. Senti o
ar ficar mais denso e frio, e ao longe, um trovão eclodiu no céu. E o tremor de
medo passou pelo meu corpo antes de ouvir Edward grunhir mais alto, e se
abaixar em posição de ataque, com as presas pela primeira vez aparecendo.
Olhei para direção onde ele estava fixada e pude ver uma emaranhado de
mantos negros andando lentamente até em nossa direção. Dois seres miúdos em
meio a dois enormes corpos. De longe dava para ver que uma era uma mulher. Eles
pararam a cinco metros de distância, e deixaram que o capuz caísse. Ofeguei ao
contempla-los. A mulher na verdade era uma pequena garota, de aparência de 16,
17 anos. Ao seu lado encontrava-se um garoto aparentando a mesma idade, com um
cabelo liso, que cobria metade de seu rosto de anjo. Nas duas pontas estavam
dois homens robustos, um alto e o outro baixo. O mais alto tinha um porte altamente
atlético, poderia comparar seus músculos ao de Emmett. De repente a garota
mexeu a cabeça para o lado, olhando-me curiosamente, e um sorriso pequenino
surgiu em seus lábios, fazendo as covinhas aparecerem.
- Edward, meu querido... – disse com uma voz de sino. Querido?
- Jane... – o desprezo era claro em sua voz.
- Oh Edward, que maneira mais grossa de tratar os velhos amigos. – o
homem baixo bufou atrás dela, como se não concordasse.
Velhos amigos? Deus, então isso só podia significar uma coisa... Os
Volturi tinham agido afinal. Essas pessoas eram parte da Guarda.
- O que você quer? – perguntou Edward.
- Acho que você sabe muito bem o que queremos. – e de novo sorriu
angelicalmente.
- Vocês não vão tê-la. – disse decidido e voltou a forma de ataque.
- Relaxa, Edward... – foi à vez do garoto mais novo dizer, levantando as
mãos para cima, em rendição. – Não viemos machucá-la.
- Então por que vieram aqui, Alec?
- Um simples pedido de Aro.
- Q-q-que pedido? – foi a minha vez de dizer dessa vez. Gaguejei tamanho
era o medo que eu sentia.
- E a humana fala... – sussurrou o homem baixo, passando a língua pelos
lábios. Senti um arrepio ao ver seu sorriso maléfico.
- Tão humana e frágil, mas mesmo assim tão tentadora para a nossa
espécie. – disse Jane. – O mestre ficará feliz em saber que está saudável.
- É por isso que vieram aqui? Para ver se ela estava viva? – segurei
mais forte a mão de Edward.
- Aro tem que tomar conta de seu produto. – o menino intitulado Alec deu
um sorriso maldoso.
- Bom, vocês já viram. Podem ir agora... – sussurrei com mais força
dessa vez.
- Uma humana com fibra... Que admirável. – os olhos de Alec brilharam.
- Nós já vamos... Só viemos com o intuito de lembrá-lo, querido
Edward... – disse Jane, olhando fixamente para ele. – Que o mestre não gosta
que toquem em seus brinquedos. Coisas ruins acontecem quando isso ocorre.
Senti Edward ficar tenso e apertar mais forte minha mão, a ponto de me
causar dor.
- Estamos sobre aviso... – respondi por ele. Jane pareceu não gostar
disso, pois pela primeira vez desde que chegou, tirou seu sorriso angelical do
rosto.
E da mesma maneira silenciosa que eles chegaram, partiram. Só consegui
respirar normalmente de novo depois de ter certeza que eles estavam bem longe.
Soltei-me de Edward, e me abaixei, colocando as mãos no joelho, tentando
respirar melhor. Minha cabeça girava e minha visão estava começando a ficar
turva.
- Bella... – foi a última coisa que eu ouvi antes de desmaiar.
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Acordei um tempo depois, sentindo minha cabeça doer horrores. Pisquei
várias vezes tentando me acostumar com a claridade da lâmpada.
- Bella... – sussurrou Edward aliviado, segurando minha mão. Constatei
depois de um tempo que estava deitada no sofá da sala dos Cullens, com todos
eles ao meu redor, além de Tânia e Garrett.
- Você está bem? – perguntou Carlisle pegando meu pulso e vendo minha
pressão.
- O que aconteceu?... – perguntei confusa, tentando me lembrar de algo,
quando a imagem da guarda dos Volturi apareceu em minha mente. – Os Volturi...
- Eles já foram... – Edward me tranquilizou, mas ele mesmo não parecia
tranquilo.
- O que eles vieram fazer aqui? – perguntou Rosalie tensa, segurando o
braço de seu parceiro Emmett.
- Ver se Bella estava bem? – respondeu Jasper, ao lado de Alice.
- Esse é um motivo muito estúpido. – disse Tânia. – Eles não viriam aqui
só por isso. O Damon só estava aqui por esse motivo.
- Então por quê? – foi a vez de Garrett indagar.
De repente vi o olhar de Alice perder o foco e Edward ficar tenso. A boca
de Alice se abriu em um ó de horror antes de seu olhar voltar. Edward
continuava estático.
- Alice, o que você viu? – perguntou Jasper segurando sua mão.
- Vocês estavam certo... Eles não vieram só para ver Bella... –
pressenti o pior em suas palavras, a antes que eu soubesse o porquê, lágrimas
surgiram em meus olhos. – Vieram para tirar aquilo que Bella ama...
Ofeguei entendo tudo antes mesmo que ela dissesse algo.
- Kate... – sussurramos ao mesmo tempo.
E depois tudo aconteceu muito rápido. Lembro de ter visto Garrett sair
correndo da casa, enquanto eu ia para o carro da a partida, com as lágrimas
jorrando pelo meu rosto. Ao longe ouvia gritos e carros se mexendo, mas eu não
via ou ouvia nada, só pensava em minha tia sozinha em casa.
Imagens de nossa briga surgiam em minha mente. O rosto de Kate manchado
de lágrimas, tentando me explicar e eu a ignorando. Chorei mais ainda
percebendo que nem tive a chance de me desculpar. Apertava o volante com tanta
força tentando controlar a minha dor, mas eu não conseguia. Sabia que se algo
acontecesse com Kate seria minha culpa, só minha.
Cheguei em casa ao mesmo tempo que os outro. A porta estava escancarada,
mas não sabia dizer se por causa dos Volturi ou por Garrett que já havia chego.
Sai do carro as pressas, correndo para dentro seguida dos outros Cullens.
Ao entrar não reconheci a minha própria casa. As mesas e cadeiras
estavam quebradas. Sofás virados do avesso, e havia muito vidro no chão. Mas o
que fez meu coração parar foi ver o rastro de sangue no chão. Chorava enquanto
seguia o caminha, que levava até o quarto de Kate. Minhas mãos tremiam ao abrir
a porta que estava um pouco aberta.
O grito que soou de meus lábios foi de tanta dor que eu mesma não me
reconhecia. Cai no chão do quarto chorando ao ver minha tia... Minha queria
tia, pendurada na parede, com as mãos presas para o lado, como se ela fosse uma
cruz. Sua cabeça estava caída para frente e sangue jorrava de seu pescoço,
molhando sua camisa. Atrás de si, feito de sangue, havia as escritas: A morte é
só o principio.
Levantei e corri para abraçar seu corpo na parede, me sujando com seu
sangue. Ela estava tão fria...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH! – gritei enterrando meu rosto em
sua barriga, e tentei soltar suas mãos, que estava amarradas. Seu corpo caiu
sobre meu e eu a abracei, lhe embalando em meus braços. Ao longe ouvia gritos e
barulho de coisas se quebrando, reconheci a voz de Carlisle dizendo para
segurarem Garrett. Eu não conseguia olhá-lo, nem me importar com sua dor. Nesse
momento estava mais preocupado com a minha. Tirei o cabelo de seu lindo rosto,
que agora estava manchado de sangue. Ao ver seu rosto frio e sem vida, mas uma
onde de dor passou por mim, e mais um grito saiu. – NÃAAAAAAAO! – abracei seu
corpo, não querendo soltá-lo nunca. – Me perdoa, me perdoa... – sussurrava lhe
embalando contra mim, como se fosse um bebê.
- Pegue Bella. – ouvi a voz de Carlisle dizer para alguém, só para em
seguida sentir braços frios me afastando de minha Kate.
- NÃO! ME SOLTA! KATEE! NÃO! – me debatia chorando querendo voltar para
o corpo sem vida estirado no chão. – KATEEEE!
- Segure ela! – alguém gritou, e as mãos frias tentaram me segurar no
lugar. Eu parecia estar tendo convulsões, meu corpo se debatia tanto. Foi
quando senti uma picada no meu braço direito e depois uma dormência tomar conta
de mim.
- Kate... – sussurrei antes de meus olhos se fecharem e eu apagar.
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